Empresas

Petrobras rebate críticas sobre prejuízo com venda no leilão A

Empresa comercializou 574 Megawatts.

Valor Econômico
06/05/2014 17:30
Visualizações: 968 (0) (0) (0) (0)

 

A Petrobras rebateu críticas de que teria prejuízos devido a negócios feitos no leilão A, realizado em 30 de abril pelo Ministério de Minas e Energia, para ofertar às distribuidoras contratos de suprimento proveniente de empreendimentos existentes de geração.
A empresa comercializou 574 Megawatts (MW) médios das suas usinas termelétricas que estavam descontratadas, a um valor de R$ 262,00/MWh até dezembro de 2019.
Em comunicado, a petroleira comentou que o valor da energia comercializada nesse leilão é superior à expectativa de preço futuro, tanto nas projeções da Petrobras quanto do restante do mercado.
Usando informações do banco de dados sobre o tema trabalhados pela Plataforma DCIDE (www.dcide.com.br) - que captura e processa informações de preços a futuro de energia elétrica, e assim servem como referência para comercialização de eletricidade no Brasil -, a petroleira informou que os preços futuros de energia no Ambiente de Contratação Livre para o mesmo período de análise é, na média, de  R$ 233,50/MWh, 10% inferior ao preço da energia vendido pela Petrobras nesse leilão.
“A Petrobras discorda de algumas análises que, sem embasamento técnico, comparam os preços praticados no Leilão com o preço do Mercado de Curto Prazo, que hoje é de R$ 822,23/MWh, o qual infere que a Petrobras teria um prejuízo mensal de R$ 230 milhões e anual de R$ 2,8 bilhões”, afirmou a empresa.
A petroleira explicou que as comparações realizadas para levar ao cálculo de prejuízo são “tecnicamente incorretas”. Isso porque parte da premissa de que o preço da energia ficará no seu patamar mais elevado (R$ 822,23/MWh) nos próximos cinco anos.
Cálculos citados pela Petrobras informam que, para que se mantenha o valor de R$ 822,23/MWh, seria preciso chover nos próximos cinco anos, seguidamente todas as semanas do ano, um volume abaixo da média histórica (MLT) dos últimos 50 anos.
“Também comete [as projeções de prejuízo] um grave equívoco com relação à receita que a empresa perceberá. Nos momentos em que as usinas estiverem despachadas, como agora, elas recebem, além da Receita Fixa, que, nesse leilão, ficou próxima a R$ 133,00/MWh, também o Custo Variável Unitário (CVU) de geração que, hoje, é R$ 342,15/MWh. Quando as usinas não estiverem acionadas, receberão a Receita Fixa”, afirmou a companhia.
A petroleira informou ainda que analisa e acompanha o mercado de energia elétrica, procurando sempre boas oportunidades de obter o melhor retorno para seus ativos.
A Petrobras lembrou que, recentemente, comprou 90 MWh médios para entrega a partir de 2016 a um preço médio de R$ 127,29/MWh, inferior ao que a companhia vendeu nesse Leilão A 2014 - o que reitera, na análise da empresa, de que o mercado não acredita que o preço da energia permanecerá tão elevado nos próximos anos.
“As análises do mercado indicavam que [o leilão A] se tratava de uma boa oportunidade de negócio para os geradores”, afirmou.

A Petrobras rebateu críticas de que teria prejuízos devido a negócios feitos no leilão A, realizado em 30 de abril pelo Ministério de Minas e Energia, para ofertar às distribuidoras contratos de suprimento proveniente de empreendimentos existentes de geração.

A empresa comercializou 574 Megawatts (MW) médios das suas usinas termelétricas que estavam descontratadas, a um valor de R$ 262,00/MWh até dezembro de 2019.

Em comunicado, a petroleira comentou que o valor da energia comercializada nesse leilão é superior à expectativa de preço futuro, tanto nas projeções da Petrobras quanto do restante do mercado.

Usando informações do banco de dados sobre o tema trabalhados pela Plataforma DCIDE (www.dcide.com.br) - que captura e processa informações de preços a futuro de energia elétrica, e assim servem como referência para comercialização de eletricidade no Brasil -, a petroleira informou que os preços futuros de energia no Ambiente de Contratação Livre para o mesmo período de análise é, na média, de  R$ 233,50/MWh, 10% inferior ao preço da energia vendido pela Petrobras nesse leilão.

“A Petrobras discorda de algumas análises que, sem embasamento técnico, comparam os preços praticados no Leilão com o preço do Mercado de Curto Prazo, que hoje é de R$ 822,23/MWh, o qual infere que a Petrobras teria um prejuízo mensal de R$ 230 milhões e anual de R$ 2,8 bilhões”, afirmou a empresa.

A petroleira explicou que as comparações realizadas para levar ao cálculo de prejuízo são “tecnicamente incorretas”. Isso porque parte da premissa de que o preço da energia ficará no seu patamar mais elevado (R$ 822,23/MWh) nos próximos cinco anos.

Cálculos citados pela Petrobras informam que, para que se mantenha o valor de R$ 822,23/MWh, seria preciso chover nos próximos cinco anos, seguidamente todas as semanas do ano, um volume abaixo da média histórica (MLT) dos últimos 50 anos.

“Também comete [as projeções de prejuízo] um grave equívoco com relação à receita que a empresa perceberá. Nos momentos em que as usinas estiverem despachadas, como agora, elas recebem, além da Receita Fixa, que, nesse leilão, ficou próxima a R$ 133,00/MWh, também o Custo Variável Unitário (CVU) de geração que, hoje, é R$ 342,15/MWh. Quando as usinas não estiverem acionadas, receberão a Receita Fixa”, afirmou a companhia.

A petroleira informou ainda que analisa e acompanha o mercado de energia elétrica, procurando sempre boas oportunidades de obter o melhor retorno para seus ativos.

A Petrobras lembrou que, recentemente, comprou 90 MWh médios para entrega a partir de 2016 a um preço médio de R$ 127,29/MWh, inferior ao que a companhia vendeu nesse Leilão A 2014 - o que reitera, na análise da empresa, de que o mercado não acredita que o preço da energia permanecerá tão elevado nos próximos anos.

“As análises do mercado indicavam que [o leilão A] se tratava de uma boa oportunidade de negócio para os geradores”, afirmou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Campos
Equinor conclui instalação do trecho de águas rasas do G...
24/09/25
Onshore
Rodada Zero: prorrogações de contratos de campos terrest...
23/09/25
Evento
Portos & Costas Brasil reúne especialistas em Itajaí
23/09/25
Evento
Copa Energia participa do Liquid Gas Week 2025, maior ev...
22/09/25
OTC Brasil 2025
OTC Brasil 2025 reúne líderes globais da energia offshor...
22/09/25
Combustíveis
Etanol anidro recua 1,80% e hidratado cai 1,23%, aponta ...
22/09/25
Oferta Permanente
ANP aprova inclusão de 275 novos blocos
19/09/25
Hidrogênio Verde
Complexo do Pecém (CE) abriga os primeiros projetos de h...
18/09/25
Energia Eólica
Parceria inovadora entre Petrobras, WEG e Statkraft colo...
18/09/25
Apoio Offshore
Omni Unmanned e SwissDrones concluem teste de UAV em pla...
18/09/25
Estudo
Cultura de inovação promove competitividade, sustentabil...
18/09/25
Contrato
OceanPact assina contratos com a Petrobras para monitora...
18/09/25
Meio Ambiente
Projeto piloto que vai capturar e armazenar 100 mil tone...
17/09/25
Pessoas
ABESPetro elege novo Conselho de Administração para biên...
17/09/25
OTC Brasil 2025
Excelência do Petróleo e Gás Brasileiro é Reconhecida no...
17/09/25
São Paulo
FIEE 2025 cresce 20% em público e registra maior edição ...
17/09/25
Bacia de Campos
OceanPact fecha contrato de descomissionamento com a Tri...
17/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
EGD Engenharia marca presença na Rio Pipeline 2025 com f...
16/09/25
Fertilizantes
Petrobras conclui licitação de operação e manutenção par...
16/09/25
Etanol
Indicador do hidratado interrompe sete semanas de alta
16/09/25
Paraná
Smart Energy 2026 é confirmada para 21 a 23 de setembro
16/09/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23