Com início das operações previsto para a primeira quinzena de dezembro, a Refinaria de Manguinhos ainda não deu partida à produção de biodiesel. A empresa não comenta o assunto, mas informações dão conta de que o atraso estaria relacionado à emissão de alvará pela Prefeitura do Rio
Jornal do Commercio
Com início das operações previsto para a primeira quinzena de dezembro, a Refinaria de Manguinhos ainda não deu partida à produção de biodiesel. A empresa não comenta o assunto, mas informações dão conta de que o atraso estaria relacionado à emissão de alvará pela Prefeitura do Rio de Janeiro. A refinaria está sem atividade de refino desde agosto de 2005, por conta da escalada do preço do petróleo no mercado internacional, e está operando apenas como distribuidora de combustíveis.
A Prefeitura afirma que a emissão de alvará é procedimento de trâmite rápido, que não ultrapassa 30 dias. Os atrasos ocorrem, normalmente, por falha na entrega dos documentos exigidos. A área que abrigará a unidade produtiva foi arrendada pelo grupo paulista Ponte di Ferro, que ficará responsável pela comercialização do produto. A empresa participou do quarto leilão de venda de biodisel, organizado em julho pela Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Na quinta-feira, durante debate na Sala de Monitoramento do Biodiesel, a presidente da BR Distribuidora, Maria das Graças Foster, criticou a morosidade do processo. Segundo ela, a refinaria de Manguinhos tem localização privilegiada, entre os maiores centros consumidores do produto Rio e São Paulo, e por isso deveria poder operar.
Fontes ligadas ao assunto dizem que a empresa tenta atender às exigências da Prefeitura e que estima o início das operações na próxima semana.
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