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Hydrogen Dialogue Latin America aquece o debate sobre a expansão do uso do hidrogênio verde no Brasil e no mundo

Marcus Silva, gerente geral da Air Products, líder mundial no fornecimento de hidrogênio, trouxe à tona a necessidade de se apropriar dos elos da cadeia produtiva

Redação TN Petróleo/Assessoria
21/11/2022 11:54
Hydrogen Dialogue Latin America aquece o debate sobre a expansão do uso do hidrogênio verde no Brasil e no mundo Imagem: Divulgação Visualizações: 440

Nos dias 9 e 10 de novembro, em São Paulo, foi realizado o evento Hydrogen Dialogue Latin America – Brazil Edition, fórum internacional permanente para discussão de assuntos relacionados à transição da energia fóssil para a renovável. Empresários, políticos e cientistas do setor apresentaram as novas tecnologias e compartilharam conhecimento para acelerar a expansão tecnológica no campo do hidrogênio verde, com base no desenvolvimento científico, inovação e novas aplicações comerciais e industriais.

A Air Products Brasil, líder mundial no fornecimento de hidrogênio, foi uma das patrocinadoras do evento e seu gerente geral Brasil e Argentina, Marcus Silva (foto), trouxe à tona a necessidade de pensarmos a quebra no ciclo de commodities para nos apropriarmos de mais elos da cadeia produtiva, no painel em que participou. “O Brasil se destaca como mercado para exportação, mas também podemos estruturá-lo para que seja possível o uso local do hidrogênio aqui, a partir da amônia verde, aço verde, cimento verde, entre outros. Podemos desenvolver a economia local e nos diferenciarmos no mercado internacional. A partir disso, é possível atrair siderúrgicas, empresas químicas e outros agentes indutores, para fazer o projeto decolar. A ureia, por exemplo, que hoje importamos para o agronegócio, principalmente, pode ser fabricada no Brasil como ureia verde”, afirma. E complementa: “o objetivo é realmente deixar uma provocação sobre o que fazer localmente para atrair mais produção”.

Silva comentou ainda sobre a competitividade do hidrogênio verde no mercado e a necessidade de união entre os estados para diminuir o custo de produção e conquistar medidas de incentivo fiscal. “A Air Products tem trabalhado toda a cadeia de suprimentos, com projetos em andamento para craquear a amônia verde em terminais portuários. É possível utilizar terminais de craqueamento da amônia e a partir deles distribuir o hidrogênio verde por tubovias”, conta.

A Air Products possui mais de 60 anos de experiência em hidrogênio e um extenso portfólio de patentes em tecnologia de distribuição. Opera em torno de 100 plantas de hidrogênio pelo mundo, produzindo aproximadamente sete milhões de quilos por dia, além de manter a maior rede de distribuição de hidrogênio do mundo.

A empresa está envolvida em cerca de 250 projetos de abastecimento de hidrogênio, em mais de 20 países em todo o mundo. Carros, caminhões, vans, ônibus e muitos outros veículos são abastecidos com hidrogênio da Air Products.

Além disso, executa no momento dois dos maiores projetos de hidrogênio verde no mundo, sendo um deles na Arábia Saudita, onde a produção diária será de 650 toneladas de hidrogênio verde e sua capacidade instalada de energia elétrica em torno de quatro giga watts (GW). O objetivo é oferecer hidrogênio verde sem carbono para abastecer ônibus e caminhões em todo o mundo até 2026, eliminando três milhões de toneladas por ano de emissões de CO2, o equivalente a emissões de mais de 700 mil carros.

Projetos com hidrogênio azul estão em implantação no Canadá e nos EUA e visam a apoiar a transição mundial para energia de carbono. As tecnologias da empresa são usadas em mais de 1,5 milhão de operações de abastecimento anualmente.

Para saber mais: https://www.airproducts.com/gases/hydrogen-hydrogen-energy#/

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