Projeto na Bacia de Santos vai produzir 220 mil barris por dia e gerar cerca de 50 mil empregos pelos próximos 30 anos.
Redação TN Petróleo/Assessoria EquinorA Equinor, ExxonMobil Brasil, Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec) e a Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), parceiros no projeto de Bacalhau, iniciaram, na noite de quarta-feira (15), as operações do ativo. O campo conta com reservas recuperáveis superiores a um bilhão de barris de óleo equivalente (boe) e gerará efeitos positivos na cadeia de fornecedores. A Unidade Flutuante de Armazenamento, Produção e Transferência (FPSO) terá capacidade de produzir 220 mil barris por dia.
"O início da produção em Bacalhau não é apenas um marco para a Equinor e seus parceiros, mas também para o Brasil. Desenvolvido em águas ultraprofundas, a mais de 2.000 metros, e sob alta pressão do reservatório, Bacalhau é um testemunho do que a engenharia de classe mundial pode alcançar. Ao longo de sua vida útil de 30 anos, Bacalhau criará cerca de 50 mil empregos e proporcionará produção de longo prazo com intensidade de carbono reduzida. Este projeto reflete nosso profundo compromisso com o futuro energético do Brasil, reforçado por nossos investimentos de US$ 25 bilhões até 2030", afirma Veronica Coelho, presidente da Equinor no Brasil.
O campo de Bacalhau está localizado no pré-sal da Bacia de Santos, com mais de 2 mil metros de profundidade, em um reservatório de alta pressão. Bacalhau possui um dos FPSOs mais modernos do mundo, medindo 370 metros de comprimento e 64 metros de largura. Até o primeiro óleo, aproximadamente 70 milhões de horas de trabalho foram registradas pelo projeto, com resultados sólidos de segurança.
"Bacalhau marca o início da produção de petróleo da ExxonMobil no Brasil, o que nos traz muito orgulho. É um marco de extrema importância na nossa história centenária no país e que trará muitos frutos para as futuras gerações", diz Alberto Ferrin, presidente da ExxonMobil no Brasil.
"O início da produção em Bacalhau concretiza um projeto emblemático, não só pelo seu potencial produtivo, mas também pela resiliência, inovação e cooperação das consorciadas que o viabilizaram. A Galp, através da Petrogal Brasil (JV Galp|Sinopec), presente desde a origem do campo, reforça com este marco a confiança no pré-sal e no papel estratégico do Brasil no crescimento da companhia.", declara Paula Pereira da Silva, presidente da Galp no Brasil.
"O FPSO Bacalhau é um dos maiores em operação no Brasil, impulsionando a produção nacional e ampliando a geração de valor do pré-sal para a União e a sociedade. É um marco histórico: além de contar com as maiores empresas globais de óleo e gás, Bacalhau tem o primeiro FPSO no país liderado por uma operadora estrangeira. Isso reforça o pré-sal como um das províncias petrolíferas mais atrativas do mundo, atraindo não apenas investimentos, mas também liderança operacional. Destaco ainda o compromisso do consórcio com a descarbonização e a geração de empregos, especialmente no Brasil." afirma Luis Fernando Paroli, presidente da Pré-Sal Petróleo S.A (PPSA).
Tecnologia como aliada para eficiência em carbono
O FPSO Bacalhau possui turbinas a gás de ciclo combinado, tecnologia que reduz significativamente a intensidade de carbono. Com emissões de CO₂ estimadas em cerca de 9 kg por boe, valor equivalente a cerca de metade da média da indústria, e eficiência avançada em queima, processamento, geração de energia e armazenamento, o campo estabelece um novo padrão para produção, eficiente e com emissões reduzidas, em águas profundas.
A MODEC, contratada para o FPSO, vai operar a unidade durante a fase inicial. Posteriormente, a Equinor planeja operar as instalações até o final do período da licença.
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