PAC

Sinal vermelho para obra da plataforma de Jubarte

Na segunda avaliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) feita ontem pelo governo federal, apenas uma obra relacionada ao Espírito Santo foi incluída no estágio vermelho: a construção da plataforma P-57 que será utilizada na segunda fase de produção no Campo de Jubarte, no Sul

A Gazeta/Vitória,ES
21/09/2007 00:00
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Na segunda avaliação do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) feita ontem pelo governo federal, apenas uma obra relacionada ao Espírito Santo foi incluída no estágio vermelho: a construção da plataforma P-57 que será utilizada na segunda fase de produção no Campo de Jubarte, no Sul do Estado. A obra saiu do amarelo (risco potencial de atraso) para vermelho, grande risco.

A ampliação do Aeroporto de Vitória, que estava em situação de grande risco, passou para risco moderado. No relatório apresentado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, as obras foram retomadas dia 11 passado, mas, na verdade, ainda não recomeçou. Para 2007, o investimento previsto é de R$ 110,12 milhões.

No caso da P-57 o atraso de 18 meses se deve ao cancelamento da primeira licitação devido aos preços considerados muito altos pela Petrobras. Nova licitação já foi lançada e a estatal espera receber até novembro novas propostas.

As outras obras da Petrobras incluídas no PAC está dentro do cronograma. A fase II do campo de Peroá, litoral de Linhares tem data prevista para entrar em operação até o final deste ano. O investimento total será de R$ 470 milhões para ampliar a produção de gás de 3 milhões para 10 milhões de m3 por dia.

Os dois trechos do Gasene, gasoduto que ligará o Nordeste ao Sul do país, também estão com as obras em dia. O trecho Cacimbas-Vitória, com 130 km, será inaugurado no próximo mês e o segundo trecho, Vitória-Cabiúnas (Macaé), com 300 km, ficará pronto no primeiro trimestre de 2008. Cacimbas terá R$ 90 milhões de investimento neste ano e Cabiúnas terá R$ 790 milhões.

Atraso. Em nível nacional, os dados apresentados por Dilma mostram que o governo federal pagou, até o dia 18 de setembro, R$ 1,37 bilhão dos R$ 14,7 bilhões previstos, no orçamento geral da União, para o PAC em 2007, o que representa 9,3% do total previsto para este ano.

O monitoramento do PAC constatou que mais ações de infra-estrutura estão em estado preocupante, classificação dada às obras que estão com atraso na execução ou enfrentam, por exemplo, problemas de licenciamento. O percentual de ações nessa situação passou de 8,4% do total em abril para 9,7% em agosto. Ao todo, são 2.014 ações de infra-estrutura. As obras consideradas adequadas respondem por 79,9% do total, contra 52,5% em abril. Em estado de atenção, caíram de 39,1% para 10,4%.

Economistas reclamam do PAC

Contrastando com o otimismo mantido pelo governo, economistas e empresários reclamam do andamento dos projetos incluídos no PAC, considerado lento demais e insuficiente para garantir crescimento mais acelerado da economia nos próximos anos. "O governo está comemorando (os resultados do segundo balanço do PAC), o que não faz sentido. O relatório veio ruim" afirmou o economista Everton Santos, da consultoria LCA. Prova disso, segundo Santos, é que até 18 de setembro o governo desembolsou apenas R$ 1,37 bilhão dos R$$ 14,7 bilhões previstos para este ano do PAC - o correspondente a 9,3%. Na raiz do problema, o economia aponta para a excessiva burocracia.

Fonte: A Gazeta/Vitória,ES
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