Pré-Sal

Jobim põe royalties na mira da Marinha

<P>O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a dizer nesta quinta-feira (5) que a Petrobras deveria ajudar o governo no reaparelhamento da Marinha brasileira, para que ela possa patrulhar adequadamente a costa nacional onde estão os cobiçados blocos petrolíferos da chamada camada pré-sal.</P><P...

Jornal do Commercio
05/06/2008 21:00
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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, voltou a dizer nesta quinta-feira (5) que a Petrobras deveria ajudar o governo no reaparelhamento da Marinha brasileira, para que ela possa patrulhar adequadamente a costa nacional onde estão os cobiçados blocos petrolíferos da chamada camada pré-sal.

Os recursos para a Marinha poderiam sair dos royalties do petróleo, sugeriu o ministro nesta quinta-feira, reforçando declarações dadas no dia anterior na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, em Brasília.

Há uma real necessidade de se otimizar as proteções das plataformas brasileiras. A grande parte da riqueza brasileira se encontra na costa, disse Jobim na Escola de Comando e Estado Maior do Exército, no Rio.

Segundo Jobim, a Petrobras será a grande beneficiada com a exploração da camada do pré-sal. Precisamos melhorar as condições operacionais da Marinha. Esse é um assunto que interessa também a Petrobras. Evidentemente, a Petrobras tem que participar dos custos de implantação do serviço, acrescentou o ministro.

Além da Petrobras, várias empresas estrangeiras atuam na área do pré-sal em parceria com a estatal, como Repsol, BG e Galp.

Na quarta-feira, segundo o site do Ministério da Defesa, Jobim havia afirmado à Comissão que cerca de 1 bilhão de reais dos royalties pagos pela Petrobras estão retidos pela área econômica para fortalecimento do superávit primário.

Ele informou também à Comissão que atualmente a Marinha possui 319 meios de transporte, entre navios e aeronaves, e apenas 156 estão disponíveis, o restante estaria em manutenção.

O ministro lembrou que a Marinha já faz uma série de incursões na plataforma submarina, mas para que os exercícios sejam melhorados precisaremos da Petrobras.

O ministro acrescentou que o Brasil discute com a ONU a extensão das águas juridicionais (mar territorial) do país, de 200 para 350 milhas. O Governo está fazendo um levantamento detalhado da plataforma continental brasileira.

Na região de Santos, do pré-sal, não houve objeção da ONU na extensão para 300 milhas. Há objeção no Norte, perto da Guiana e, em outras partes em frente a Fortaleza e Porto Alegre, finalizou.

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