Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
Apesar do resultado positivo em 2023, a Firjan pontua que a produção industrial brasileira apresentou baixo dinamismo, com desempenho heterogêneo entre os segmentos. Por um lado, a indústria extrativa (+7,0%) foi beneficiada pelo aumento da produção de petróleo, derivados e mineração, em contexto internacional de demanda aquecida por commodities energéticas. Por outro lado, a indústria de transformação (-1,0%), penalizada sobretudo pelas altas taxas de juros, registrou recuo em 16 dos 24 segmentos pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com esse movimento, a indústria nacional encerrou 2023 (+0,7%) acima do patamar pré-pandemia (fevereiro de 2020), de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira, dia 2, pelo IBGE. No entanto, ainda se encontra 16% abaixo da máxima histórica alcançada em maio de 2011. No que tange aos aspectos conjunturais, a ainda elevada taxa de juros segue sendo um desestímulo para o ambiente de negócios. No campo estrutural, o setor continua distante das principais cadeias globais de valor, com sua competitividade majoritariamente atrelada às commodities. Diante desse contexto, a Firjan destaca que o programa Nova Indústria Brasil se torna crucial para restabelecer a posição de destaque da indústria na economia brasileira. Alinhadas com a política de responsabilidade fiscal, as medidas propostas não apenas impactarão positivamente a atividade industrial, mas também impulsionarão o emprego, a renda e o crescimento econômico sólido.
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