Comércio Exterior

Comércio Brasil-Nigéria é focado no petróleo e empresários querem diversidade

Agência Brasil
12/04/2005 03:00
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O aumento do comércio com a África estará na pauta de negociações da visita do presidente Lula a cinco países do continente, que começou nesta segunda-feira. O intercâmbio comercial hoje é considerado insuficiente e está calculado em US$ 8 bilhões. A Nigéria é o país com o qual o Brasil mantém relação mais intensa, porém concentrada na importação de petróleo nigeriano.
"Queremos diversificar os negócios. Para isso, alguns empresários vão acompanhar o presidente nesta viagem", afirmou o diretor de Departamento de África do Itamaraty, Pedro Motta. Com 140 milhões de habitantes, a Nigéria já começa a ser vista pelas empresas brasileiras como um mercado promissor. Há a expectativa de investimento na área de infra-estrutura, com ênfase na construção de portos.
Oportunidades de negócios também devem surgir em Gana, Senegal e Camarões. Gana é um dos países que mais tem demonstrado interesse por produtos e serviços brasileiros. Nos últimos três anos, o comércio com o Brasil aumentou de US$ 30 milhões para US$ 300 milhões. Juntos, Senegal e Camarões somam cerca de US$ 45 milhões em comércio com os brasileiros.
Dos países a serem visitados pelo presidente Lula, o único em que as expectativas comerciais são praticamente inexistentes é Guiné-Bissau. O país passa por um processo de transição democrática. As eleições estão marcadas para o dia 19 junho.
As disputas políticas dos últimos anos levaram Guiné-Bissau a um estado crítico. O Brasil chegou a depositar US$ 500 mil em um fundo internacional para a reestruturação das forças armadas do país, integrante de Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Um novo apoio brasileiro está em curso na região, desta vez com a ajuda de um fundo criado pelo fórum trilateral Índia, Brasil e África do Sul (IBAS).
Guiné-Bissau foi escolhido pelos três países para ser o primeiro beneficiado por recursos destinados a nações em dificuldade nos respectivos continentes. Cerca de US$ 500 mil doados pelo IBAS poderão ser usados pelo governo do país africano para investimentos na área de agricultura.

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