Redação/Assessoria MME
O número de usinas de geração de energia eólica no Brasil se aproxima de 500 instalações, passando de 86 parques em janeiro de 2013 para 459* em janeiro desse ano. O crescimento das usinas eólicas colocou o Brasil entre os dez países com maior capacidade instalada de geração eólica no mundo, atingindo 10.444 MW em janeiro de 2017. Os dados sobre usinas e capacidade de geração são do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (Jan-2017).
A energia eólica também se destaca na matriz de capacidade elétrica brasileira, e vem sendo muito expandida nos últimos anos. Na comparação com janeiro de 2016, a capacidade instalada eólica cresceu 31%, ficando na frente de outras fontes como hidráulica (6,5%) e térmica (4,1%).
Considerando toda a capacidade instalada, o País totalizou, em janeiro de 2017, 151.890 MW, com acréscimo de 10.206 MW em um ano, sendo 5.962 MW de fonte hidráulica, 2.476 MW de fonte eólica, 1.706 MW de fontes térmicas e 62 MW de fonte solar.
Com a expansão da fonte eólica no Brasil, a matriz de geração de energia elétrica tem se tornado mais limpa. A previsão do Plano Decenal de Expansão de Energia é que, até 2024, a matriz de capacidade instalada da fonte eólica chegue a 24 GW.
Operação comercial
Entraram em operação comercial no mês de janeiro 1.180 MW de capacidade instalada de geração, 297 km de linhas de transmissão e 558 MVA de transformação na Rede Básica, com destaque para a unidade geradora - UG 4 da usina hidrelétrica - UHE Belo Monte (611 MW), para a UG 6 do sítio Pimental (39 MW), e para a LT 500 kV Barreiras II / Rio das Éguas C2, com 244 km de extensão.
O Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico Brasileiro é o documento oficial elaborado pela Secretaria de Energia Elétrica do MME com informações atualizadas e consolidadas sobre a operação eletroenergética no Brasil, permitindo o registro e acompanhamento de temas relevantes do Setor Elétrico, tais como a expansão e o desempenho dos sistemas de geração, transmissão e distribuição, as condições hidrometeorológicas, a política operativa adotada, o comportamento do mercado consumidor e as ocorrências de maior impacto ao Sistema Elétrico Brasileiro (SEB).
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