Redação/Assessoria
A Usina Coruripe contratou, neste mês, uma empresa que vai certificar as suas unidades com relação ao RenovaBio (Política Nacional de Biocombustíveis) do governo federal. Com cronograma já estabelecido, a previsão é que todas as usinas em Minas Gerais e Alagoas já tenham passado pelo processo de avaliação até o fim do ano.
Levantamento inicial mostrou que as unidades mineiras estão acima de 90% de elegibilidade ao programa, com potencial de elevar esse número para próximo de 100%. A usina da empresa localizada em Limeira do Oeste (MG) já está com 98% das áreas elegíveis para prosseguir no processo de homologação de certificação no Renovabio.
De acordo com o presidente da companhia, Mario Lorencatto, o RenovaBio representa um avanço para o setor sucroenergético e é um tema prioritário para a companhia, "porque representa um benefício para a sociedade e o meio ambiente". Ele ressalta que o programa deve contribuir para que o Brasil cumpra seus compromissos de redução de CO2. "Vamos continuar oferecendo ao consumidor uma fonte de combustível renovável, eficiente, produzido nacionalmente e em linha com o comprometimento histórico da Coruripe com a proteção do meio ambiente", afirma. Na safra atual, o etanol já representa 60% do total de mix de produção da Coruripe, "demonstrando uma flexibilidade de produção etanol/açúcar muito superior as dos anos anteriores".
Segundo Lorencatto, com o RenovaBio, a expectativa é de melhora de rentabilidade das usinas, o que vai permitir acesso a novas fontes de financiamento. "Estão sendo criados incentivos para futuras expansões da produção, que serão necessárias para fazer frente à crescente demanda de biocombustíveis tanto da frota flex existente quanto provavelmente dos futuros carros híbridos, movidos a eletricidade e etanol", avalia.
Sobre a Usina Coruripe - A Usina Coruripe, controlada pelo grupo Tércio Wanderley, com sede em Coruripe (AL) e fundada em 1925, é a maior empresa do setor sucroalcooleiro no Norte/Nordeste e uma das 10 maiores do Brasil. Com quatro unidades em Minas Gerais e uma em Alagoas, possui capacidade de moagem de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, produz açúcar VHP, açúcar cristal e etanol e exporta energia elétrica.
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