Pré-Sal

Proposta do Engevix/GVA é a menor para plataformas

Jornal do Commercio
31/08/2009 03:43
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O consórcio Engevix/GVA apresentou o menor preço na concorrência para a construção dos oito cascos dos navios-plataforma que vão operar no campo de Tupi, na Bacia de Santos. No total, a proposta da companhia prevê que os cascos sairão por US$ 3,748 bilhões, ou US$ 468,5 milhões cada. Os resultados foram informados extraoficialmente por uma fonte que disputou a licitação e confirmados pela Engevix.

 


A Petrobras só deverá anunciar o vencedor após aprovação da proposta em reunião de diretoria. Com capacidade para produzir 120 mil barris de petróleo cada, os navios-plataforma serão construídos no dique seco que a Petrobras arrendou no município de Rio Grande (RS) e deverão começar a extrair óleo do pré-sal a partir de 2015.

 

Segundo fontes próximas, a proposta da Engevix surpreendeu o mercado, pelo fato de ser uma estreante no mercado e pela diferença com os preços concorrentes – o segundo melhor preço, do consórcio Atlântico Sul/ LMG, foi de US$ 4,287 bilhões. Os demais concorrentes apresentaram propostas que oscilaram entre US$ 5,2 bilhões e US$ 5,7 bilhões. A exceção foi o consórcio Fels/Gusto, com o preço de US$ 7,22 bilhões, quase o dobro do primeiro colocado.

 

Segundo o presidente da Engevix, Daniel Perez, o preço mais baixo foi possível por conta de uma tecnologia desenvolvida por sua parceira no projeto, a sueca GVA. “Ao contrário dos outros investidores, que fizeram seus projetos com base em cascos já existentes, consideramos que essas plataformas não precisarão navegar como navios comuns e pudemos fazer um corte de excessos que propiciou o preço interessante”, disse Perez.

 

A intenção da companhia é construir as unidades por partes em diferentes estaleiros, entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. O dique seco oferecido pela Petrobras no Sul será utilizado para a montagem final. Esta é a primeira licitação em série de unidades produtoras que a Petrobras realiza e também a primeira de grande porte destinada ao pré-sal. A companhia também lançou na semana passada uma licitação para o design do sistema submarino de Iara e Guará, que deverão consumir recursos em torno de US$ 1 bilhão, segundo cálculos do mercado.

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