Pré-Sal

Presidente da Firjan teme que marco regulatório impeça investimentos estrangeiros

O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ao comentar a questão do marco regulatório que estabelecerá as regras de exploração do pré-sal, em nota, demonstrou preocupação com o novo modelo estabelecido pelo governo.

Redação
02/09/2009 10:10
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O Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, ao comentar a questão do marco regulatório que estabelecerá as regras de exploração do pré-sal, em nota, demonstrou preocupação com o novo modelo estabelecido pelo governo.

 

Segundo ele é preciso cuidado para evitar que mudanças radicais impeçam investimentos estrangeiros na área de petróleo e gás, uma vez que o Brasil é “a bola da vez”, país de destaque no cenário internacional, para o qual os investidores olham com muito interesse. Ainda de acordo com o presidente da Firjan, os investimentos planejados de muitas empresas estrangeiras de petróleo e gás podem ser sepultados se as mudanças gerarem insegurança oud esconfiança.

 

Eduardo defendeu a atuação firme do governador do Rio de Janeiro, que partiu em defesa dos interesses dos estados produtores de petróleo, e elogiou a conquista de Sérgio Cabral ao conseguir prorrogar a discussão no Congresso sobre a distribuição de royalties e da Participação Especial (PE), ou seja a taxa cobrada sobre a produção dos atuais campos localizados nas áreas sob este tipo de regime, uma vez que parecia certa a aprovação do modelo de partilha com outros estados e que prejudicaria de vez o Rio de Janeiro no cenário nacional.

 

 

"O estado do Rio de Janeiro não pode ter prejuízos com resoluções federais que não levam em conta a opinião da sociedade e não se preocupam em estabelecer justas contrapartidas ou compensações. Cito a mudança da capital federal para Brasília, a fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro e a Constituição de 88 como exemplos de pilhagem dos interesses econômicos fluminenses”, finaliza.

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