Redação TN Petróleo/Assessoria UNICA
A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) recebe com perplexidade e preocupação as novas medidas da Comissão Europeia de vigilância retroativa sobre as importações de etanol.
Aplicada de forma unilateral, a tentativa de colocar entraves à importação do biocombustível brasileiro para o bloco europeu é uma decisão exclusivamente protecionista de mercado, que desconsidera os atributos do etanol, podendo impactar diretamente na tarifa do sistema integrado da União Europeia.
Entendemos que o Brasil está sendo penalizado por sua eficiência ao disponibilizar para o mundo uma energia limpa, renovável, produzida de forma sustentável em toda a sua cadeia de valor. E, mais do isso, que responde positivamente ao maior desafio ambiental do século 21 -- a redução de emissões de gases de efeito estufa para a atmosfera.
A Unica, por meio de sua representação na União Europeia, está em contato com as autoridades da Comissão Europeia para entender os contornos dessa medida e garantir que etanol não tenha sua competividade comprometida por uma política econômica contra a eficiência, a sustentabilidade e excelência de um produto do setor sucroenergético brasileiro.
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