Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
Em 2020, a Petrobras reutilizou 74 milhões de m³ de água, o suficiente para abastecer uma cidade de aproximadamente 1,3 milhão de habitantes por um ano. Esse volume corresponde a aproximadamente 1/3 da demanda total por água doce nas atividades operacionais e administrativas da companhia, que foi de 220 milhões de m³. Pelo segundo ano seguido, o volume de água doce captada foi reduzido, passando de 182 milhões de m³ em 2018 para 146 milhões de m³ em 2020 – uma redução de 20%.
Para a Petrobras, a água, cujo Dia Mundial é celebrado em 22 de março, significa não somente a continuidade das operações nas quais ela é utilizada, como geração de vapor, refrigeração, produção e processamento de óleo, gás e derivados. Significa também um recurso extremamente nobre para toda a humanidade, e que, portanto, deve ser objeto de trabalho constante para que o seu uso seja o mais racional possível, de forma a contribuir para a sua preservação e disponibilidade para todas as formas de vida. Por isso, a companhia assumiu, em seu Plano Estratégico, o compromisso de reduzir em 50% a captação de água doce até 2030.
O atingimento desse compromisso passa pela gestão de portfólio e por uma carteira de ações e projetos focados no reúso e medidas de redução de perdas hídricas. Em 2020, a companhia investiu cerca de R$ 13 milhões em projetos de Pesquisa & Desenvolvimento relativos ao gerenciamento de recursos hídricos e efluentes, em parceria com sete instituições brasileiras (universidades e institutos tecnológicos).
Além do investimento em projetos de reúso e em pesquisas, a Petrobras apoia voluntariamente, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, iniciativas da sociedade civil que promovem a preservação de recursos hídricos em todo o país. Atualmente, 13 projetos, dentro da linha de atuação “Clima”, desenvolvem ações voltadas à conservação e recuperação de vegetação e que, entre outros benefícios, buscam a revitalização de nascentes, preservação de mananciais e cursos d’água e recomposição de mata ciliar, contribuindo assim para a qualidade e quantidade dos recursos naturais das bacias hidrográficas.
Entre esses projetos está o Guapiaçu, desenvolvido na porção leste da baía de Guanabara, uma das maiores baías brasileiras. O projeto contribui para o fortalecimento do ecossistema da bacia hidrográfica Guapi-Macacu (Rios Guapimirim e Macacu), por meio da restauração ecológica e da educação ambiental para alunos da educação infantil até o ensino médio. A educação ambiental de crianças e jovens nas escolas do município de Laranjeiras também é um dos pilares do projeto Azahar: Flor de Laranjeiras, desenvolvido em Sergipe. O Azahar atua na bacia hidrográfica do rio que leva o nome do estado, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, e busca promover a eficiência no uso da água. Também contribui com a sustentabilidade hídrica da bacia hidrográfica do rio Sergipe, fazendo o monitoramento da vazão e qualidade da água do rio e de seu importante afluente, o rio Cotinguiba.
Com essas iniciativas, a Petrobras vem contribuindo para o alcance de Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, como o ODS 6, que trata dos temas água potável e saneamento, o ODS 13, que estimula ações contra a mudança global do clima, e o ODS 15, que se dedica às condições da vida terrestre.
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