Empresas

Perenco não convence ANP da inadimplência da OGPar

Que deve R$ 69 milhões de acordo com o processo de recuperação judicial.

Valor Econômico
22/05/2014 18:10
Visualizações: 1203 (0) (0) (0) (0)

 

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não atendeu o pleito da anglo-francesa Perenco para que a Óleo e Gás Participações (OGPar, antiga OGX), fosse declarada inadimplente com os compromissos para exploração dos blocos ES-M-472, ES-M-529 e ES-M-531, na Bacia do Espírito Santo. A OGPar foi denunciada pela Perenco, a quem deve R$ 69 milhões, em dívida que está listada no processo de recuperação judicial da petroleira fundada pelo empresário Eike Batista.
Os três blocos são operados pela Perenco, que tem 40% de participação. Os outros sócios são a OGPar (50%) e a chinesa Sinochem, com 10%. Uma fonte próxima da companhia explicou que a Perenco e OGPar estão no momento negociando o pagamento de custos incorridos pelo consórcios posteriores à recuperação judicial no valor de US$ 8 milhões.
Em entrevista ao 'Valor', o diretor da ANP relator do caso, Florival Carvalho, explicou que a Perenco não conseguiu provar a inadimplência da OGPar, já que todos os débitos existentes são anteriores à recuperação judicial da empresa do empresário Eike Batista e que a empresa faz parte da lista de credores.
"Cabe à justiça decidir pelos débitos de antes da recuperação judicial. E no caso dessas áreas, todas as atividades previstas no Plano Exploratório Mínimo foram cumpridas. Entendemos que se trata de um problema contratual entre as empresas e que não tem relação com o contrato de concessão. A ANP regula o contrato e esse está sendo cumprido religiosamente. Se uma parte não pagou para a outra, e a empresa está em recuperação judicial, é preciso esperar a justiça", explicou Carvalho.
O assunto foi discutido nas duas últimas reuniões da diretoria da agência reguladora.
A petroleira de Eike Batista arrematou os três blocos na 9ª Rodada de Licitações da ANP, em 2007. Pela legislação do setor, no caso extremo de inadimplência, a petroleira pode ter sua participação no bloco repassada aos demais sócios se não cumprir com os compromissos financeiros necessários para a exploração e desenvolvimento na área. Carvalho
A OGPar também preocupou seu sócios nos campos de Atlanta e Oliva, no BS-4, na Bacia de Santos, quando deixou de pagar sua parte nos gastos com perfuração. Mas o diretor-presidente, Paulo Narcélio, afirmou recentemente que a empresa está em dia com os pagamento da área, o que foi confirmado pela ANP. A OGPar tem 40% de participação no bloco, operado com a Queiroz Galvão Exploração e Produção (30%). Os 30% restantes pertencem à Barra Energia (30%).

A diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) não atendeu o pleito da anglo-francesa Perenco para que a Óleo e Gás Participações (OGPar, antiga OGX), fosse declarada inadimplente com os compromissos para exploração dos blocos ES-M-472, ES-M-529 e ES-M-531, na Bacia do Espírito Santo. A OGPar foi denunciada pela Perenco, a quem deve R$ 69 milhões, em dívida que está listada no processo de recuperação judicial da petroleira fundada pelo empresário Eike Batista.

Os três blocos são operados pela Perenco, que tem 40% de participação. Os outros sócios são a OGPar (50%) e a chinesa Sinochem, com 10%. Uma fonte próxima da companhia explicou que a Perenco e OGPar estão no momento negociando o pagamento de custos incorridos pelo consórcios posteriores à recuperação judicial no valor de US$ 8 milhões.

Em entrevista ao 'Valor', o diretor da ANP relator do caso, Florival Carvalho, explicou que a Perenco não conseguiu provar a inadimplência da OGPar, já que todos os débitos existentes são anteriores à recuperação judicial da empresa do empresário Eike Batista e que a empresa faz parte da lista de credores.

"Cabe à justiça decidir pelos débitos de antes da recuperação judicial. E no caso dessas áreas, todas as atividades previstas no Plano Exploratório Mínimo foram cumpridas. Entendemos que se trata de um problema contratual entre as empresas e que não tem relação com o contrato de concessão. A ANP regula o contrato e esse está sendo cumprido religiosamente. Se uma parte não pagou para a outra, e a empresa está em recuperação judicial, é preciso esperar a justiça", explicou Carvalho.

O assunto foi discutido nas duas últimas reuniões da diretoria da agência reguladora.

A petroleira de Eike Batista arrematou os três blocos na 9ª Rodada de Licitações da ANP, em 2007. Pela legislação do setor, no caso extremo de inadimplência, a petroleira pode ter sua participação no bloco repassada aos demais sócios se não cumprir com os compromissos financeiros necessários para a exploração e desenvolvimento na área.

A OGPar também preocupou seu sócios nos campos de Atlanta e Oliva, no BS-4, na Bacia de Santos, quando deixou de pagar sua parte nos gastos com perfuração. Mas o diretor-presidente, Paulo Narcélio, afirmou recentemente que a empresa está em dia com os pagamento da área, o que foi confirmado pela ANP. A OGPar tem 40% de participação no bloco, operado com a Queiroz Galvão Exploração e Produção (30%). Os 30% restantes pertencem à Barra Energia (30%).

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Combustíveis
Etanol aumenta mais de 1% em setembro, afirma Edenred Ti...
01/10/25
Negócio
PetroReconcavo conclui a compra de 50% dos ativos de mid...
01/10/25
PD&I
Brasil tem capacidade de desenvolver tecnologia própria ...
01/10/25
ESG
Pesquisa Firjan ESG 2025 revela amadurecimento das empre...
30/09/25
Evento
Setor de Energia entra na "era inteligente" com IA integ...
30/09/25
Documento
Plano Decenal de Pesquisa de Recursos Minerais 2026–2035...
30/09/25
Premiação
Conheça as ganhadoras do Prêmio Firjan de Sustentabilida...
29/09/25
Refino
Produtoras e distribuidoras de combustíveis montam força...
29/09/25
Evento
Agenda da ABPIP em Brasília reforça urgência de ajustes ...
29/09/25
Combustíveis
Cepea/Esalq: etanol anidro recua 3,02% e hidratado cai 0,20%
29/09/25
Apoio Offshore
Wilson Sons inaugura nova estrutura do Centro de Treinam...
26/09/25
Margem Equatorial
Ibama aprova Avaliação Pré-Operacional (APO) realizada p...
25/09/25
GNV
Naturgy debate oportunidades para crescimento no mercado...
25/09/25
Aviação Sustentável
Embraer avança em estudos com SAF após aquisição do bioc...
25/09/25
Pessoas
Roberta Becker é a nova diretora de Marketing da Copa En...
25/09/25
Combustíveis
Etanol tem maior alta de preço desde maio, aponta levant...
24/09/25
ABIMAQ
Inteligência ambiental: ABIMAQ reúne lideranças para deb...
24/09/25
IBP
UnIBP celebra 7 anos com foco em qualificação, diversida...
24/09/25
Sísmica
Petrobras lidera fabricação inédita de sensores sísmicos...
24/09/25
Oportunidade
Petrobras abre mais de 700 vagas para jovens aprendizes ...
24/09/25
Pernambuco
Neoenergia PE renova contrato com R$ 6,1 bilhões em inve...
24/09/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23