Negócios

Odebrecht estuda projeto a gás de xisto nos EUA

Empreendimento ficará localizado em West Virginia.

Valor Econômico
18/11/2013 10:25
Visualizações: 901

 

O grupo Odebrecht, por meio da Odebrecht Ambiental, anunciou na quinta-feira (14), em evento nos Estados Unidos, que deu início a estudos de viabilidade para a implantação de um complexo petroquímico naquele país, baseado em gás de xisto. Se for levado adiante, o projeto no estado de West Virginia compreenderá uma central petroquímica para obtenção de etano integrada à produção de polietileno (PE), e será operado pela Braskem, que é controlada pela Odebrecht e tem a Petrobras como sócia principal.
Embora ainda não exista definição quanto ao modelo operacional ou ao porte do complexo, já é certo que os estudos e a análise de viabilidade técnica e econômica, bem como o financiamento e a construção do projeto caso se decida pela execução do investimento, caberão à Odebrecht Ambiental.
Dessa forma, a Braskem estará liberada dos desembolsos nesse empreendimento, mantendo fôlego para seguir em frente com outros dois projetos de grande porte. São considerados prioritários em seu plano o complexo petroquímico no México e a parceria no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Em setembro, a dívida líquida da companhia, de R$ 14,6 bilhões, correspondia a 2,87 vezes o Ebitda.
"Esse é um passo muito importante para a Braskem em sua estratégia de reforçar a participação no mercado americano", disse Fernando Musa, vice-presidente da unidade de negócios Estados Unidos e Europa da petroquímica, ao Valor, na quinta-feira à tarde. Atualmente, a companhia produz polipropileno nos Estados Unidos, com capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas por ano, em cinco fábricas.
Segundo Musa, diante da "absoluta prioridade" ao mercado brasileiro, por meio do Comperj, e da capacidade limitada da Braskem de investir em outro projeto de porte similar, chegou-se ao modelo em que a Odebrecht Ambiental encabeçará o projeto nos EUA. "A Braskem fica sem o ônus de realizar o investimento", reiterou.
Segundo ele, não há prazo para conclusão dos estudos de viabilidade. "Está mais para ano do que para meses", disse o executivo, que participou do evento com o governo de West Virginia. Em relação ao porte do projeto, é possível que a produção de polietileno se situe entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas anuais. São níveis similares ao do projeto da Braskem no México, em parceria com a Idesa, com investimentos da ordem de US$ 3,2 bilhões, e de outros projetos baseados em gás de xisto, que derrubou os custos de produção de petroquímicos, já anunciados nos Estados Unidos. "Essa é uma faixa possível", disse Musa.
O elemento crítico, conforme o executivo, é a disponibilidade de matéria-prima. Na região onde o complexo pode ser erguido, há mais de 30 possíveis fornecedores. "Investimentos em produção de etano a partir do gás de xisto integrada a polietileno se apresentam hoje como uma das melhores alternativas", ressaltou.

O grupo Odebrecht, por meio da Odebrecht Ambiental, anunciou na quinta-feira (14), em evento nos Estados Unidos, que deu início a estudos de viabilidade para a implantação de um complexo petroquímico naquele país, baseado em gás de xisto. Se for levado adiante, o projeto no estado de West Virginia compreenderá uma central petroquímica para obtenção de etano integrada à produção de polietileno (PE), e será operado pela Braskem, que é controlada pela Odebrecht e tem a Petrobras como sócia principal.

Embora ainda não exista definição quanto ao modelo operacional ou ao porte do complexo, já é certo que os estudos e a análise de viabilidade técnica e econômica, bem como o financiamento e a construção do projeto caso se decida pela execução do investimento, caberão à Odebrecht Ambiental.

Dessa forma, a Braskem estará liberada dos desembolsos nesse empreendimento, mantendo fôlego para seguir em frente com outros dois projetos de grande porte. São considerados prioritários em seu plano o complexo petroquímico no México e a parceria no Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Em setembro, a dívida líquida da companhia, de R$ 14,6 bilhões, correspondia a 2,87 vezes o Ebitda.

"Esse é um passo muito importante para a Braskem em sua estratégia de reforçar a participação no mercado americano", disse Fernando Musa, vice-presidente da unidade de negócios Estados Unidos e Europa da petroquímica, ao Valor, na quinta-feira à tarde. Atualmente, a companhia produz polipropileno nos Estados Unidos, com capacidade instalada de 1,5 milhão de toneladas por ano, em cinco fábricas.

Segundo Musa, diante da "absoluta prioridade" ao mercado brasileiro, por meio do Comperj, e da capacidade limitada da Braskem de investir em outro projeto de porte similar, chegou-se ao modelo em que a Odebrecht Ambiental encabeçará o projeto nos EUA. "A Braskem fica sem o ônus de realizar o investimento", reiterou.

Segundo ele, não há prazo para conclusão dos estudos de viabilidade. "Está mais para ano do que para meses", disse o executivo, que participou do evento com o governo de West Virginia. Em relação ao porte do projeto, é possível que a produção de polietileno se situe entre 1 milhão e 1,5 milhão de toneladas anuais. São níveis similares ao do projeto da Braskem no México, em parceria com a Idesa, com investimentos da ordem de US$ 3,2 bilhões, e de outros projetos baseados em gás de xisto, que derrubou os custos de produção de petroquímicos, já anunciados nos Estados Unidos. "Essa é uma faixa possível", disse Musa.

O elemento crítico, conforme o executivo, é a disponibilidade de matéria-prima. Na região onde o complexo pode ser erguido, há mais de 30 possíveis fornecedores. "Investimentos em produção de etano a partir do gás de xisto integrada a polietileno se apresentam hoje como uma das melhores alternativas", ressaltou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Leilão
PPSA arrecada cerca de R$ 8,8 bilhões com a alienação da...
04/12/25
Firjan
Novo Manual de Licenciamento Ambiental da Firjan ressalt...
04/12/25
Transição Energética
Óleo & gás continuará essencial até 2050, dizem especial...
04/12/25
PPSA
Leilão da PPSA oferecerá participação da União em áreas...
04/12/25
Asfalto
IBP debate sustentabilidade e novas tecnologias para o f...
03/12/25
Reconhecimento
Casa dos Ventos conquista Medalha Bronze em sua primeira...
03/12/25
Bacia de Santos
PPSA adia leilão de petróleo da União de Bacalhau para o...
03/12/25
Estudo
Firjan lança a 4ª edição do estudo Petroquímica e Fertil...
03/12/25
Biocombustíveis
Porto do Açu e Van Oord anunciam primeira dragagem com b...
02/12/25
Investimento
Indústria de O&> prioriza investimento em tecnologia de ...
02/12/25
Refino
Petrobras irá investir cerca de R$12 bilhões na ampliaçã...
02/12/25
Posicionamento
Proposta de elevação da alíquota do Fundo Orçamentário T...
01/12/25
Gás Natural
Distribuição de gás canalizado é crucial para a modicida...
01/12/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Centro de Formação Profissional da Universidade Tiradent...
01/12/25
Levantamento Sísmico
TGS inicia pesquisa na Bacia de Pelotas
01/12/25
Etanol
Anidro e hidratado fecham a semana em alta
01/12/25
Petrobras
Com um total de US$ 109 bilhões de investimentos o Plano...
28/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Oil States marca presença na Mossoró Oil & Gas Energy 20...
28/11/25
Comemoração
Infotec Brasil completa 40 anos e destaca legado familia...
28/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Petrosupply Meeting realiza 267 encontros e conecta seto...
28/11/25
Gás Natural
Entrega de Gasoduto no Centro-Oeste de Minas Gerais é no...
28/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.