Sustentabilidade

Novas energias limpas já geram 3.517 MW

Diárionet
01/09/2009 10:22
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Enquanto o governo turva uma das políticas mais cobiçadas do mundo, a geração de energia com menor emissão de gases de efeito estufa, iniciativas de empresas buscam aproveitar da melhor forma as normas internacionais previstas no Protocolo de Kyoto, que permite remunerar projetos capazes de reduzir ou evitar o aumento da presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera.


Desde que foi adotado, o mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL), previsto no protocolo, já incentivou 201 programas de energia renovável, que prevêem evitar a emissão de 129,23 milhões de toneladas de CO2. Esses projetos vão gerar 3.517 megawatts, quase cinco vezes mais do que os 720 MW que serão gerados somente a partir de 2012 pela termoelétrica a carvão importado de São Gonçalo do Amarante, no Ceará, que recebeu R$ 1,4 bilhão do BNDES e faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


Além de serem aprovados pela ONU por contribuir no combate às mudanças climáticas e de gerar recursos por sua propria atividade, os projetos de energia renovável ainda permitem um ganho adicional aos seus detentores: os créditos de carbono. Cada tonelada de CO2 evitada ou seu equivalente em outros gases-estufa pode ser vendida no mercado internacional, a um preço hoje em torno de 13 euros/tonelada.


Dos projetos de geração de energia inscritos no MDL, 36% ou 1.265 MW viram de hidrelétricas, outros 31% serão fornecidos por cogeração de biomassa (principallmente bagaço de cana). São 1.206 MW. As pequenas centrais hidrelétricas respondem por 23%, ou 795 MW. Energia eólica, outras biomassas e biogás completam a geração.
 
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