Offshore

Navio-sonda da Foresea ganha tecnologia de automação pioneira no Brasil, que ampliará desempenho e segurança

Norbe IX terá a nova tecnologia totalmente implantada até julho de 2024

Redação TN Petróleo/Assessoria
13/11/2023 18:00
Navio-sonda da Foresea ganha tecnologia de automação pioneira  no Brasil, que ampliará desempenho e segurança Imagem: Bruno de Lima/Foresea Visualizações: 1107 (0) (0) (0) (0)

Líder no mercado brasileiro de perfuração offshore, a Foresea vai implantar em seu navio-sonda Norbe IX uma tecnologia de automação operacional inédita no Brasil.  Os primeiros testes de fábrica foram feitos com sucesso em setembro e outubro. A previsão é de que a nova tecnologia comece a ser instalada na embarcação em janeiro e esteja em funcionamento ainda no primeiro semestre de 2024.

A automação das operações no drillfloor (área de onde se opera a perfuração) da Norbe IX é um projeto de mais de dois anos, que visa aumentar a eficiência e a segurança da perfuração.

“Com processos automatizados, além de evitar erros humanos, temos a possibilidade de simulação e antecipação em relação a todos os cenários possíveis”, comenta o COO da Foresea, Heitor Gioppo (foto), ressaltando que esse é um importante salto tecnológico da indústria num país já reconhecido por seu protagonismo na extração de petróleo em águas profundas.

A implantação da nova tecnologia consiste em integrar a sonda à plataforma Deal (Drilling Equipment Automation Layer) com os módulos inteligentes Drillers Assist e CADS 2.0, desenvolvidos pela holandesa HMH. Os primeiros testes de fábrica foram realizados de forma simulada na Noruega. O simulador 3D reproduziu com exatidão o ambiente e a operação da Norbe IX, que atualmente está na Bacia de Santos perfurando o poço de Sagitário.

“É como se o operador da sonda passasse a contar com um dispositivo similar ao piloto automático. Com isso ganha-se um aumento consistente de desempenho e, ao mesmo tempo, muito mais segurança para a tripulação da plataforma”, explica a Rig Manager da Norbe IX, Clarisse Rodrigues, que acompanhou pessoalmente a primeira bateria de testes práticos.

 

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