Parceria

Impsa faz negócio com a Colômbia

A fábrica da Impsa no Complexo de Suape fechou o primeiro contrato para a produção de turbinas para hidrelétricas. A unidade, que iniciou sua produção com a fabricação de aerogeradores, está investindo R$ 300 milhões na constru&cc

Jornal do Commercio (PE)
04/08/2010 06:35
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A fábrica da Impsa no Complexo de Suape fechou o primeiro contrato para a produção de turbinas para hidrelétricas. A unidade, que iniciou sua produção com a fabricação de aerogeradores, está investindo R$ 300 milhões na construção da planta de turbinas. O grupo argentino venceu licitação promovida pelas Empresas Públicas de Medellín E.S.P da Colômbia para a fabricação de quatro turbinas para a Usina Hidrelétrica La Tasajera. Os equipamentos devem ser entregues no segundo semestre do próximo ano.
 
 
O vice-presidente executivo da Impsa, Jose Luis Menghini, destaca que Pernambuco passará a produzir equipamentos de alta complexidade e com tecnologia avançada. “A mão de obra do Estado será treinada para fabricar turbinas do tipo Pelton, usadas em regiões de rios com grandes quedas d’água, a exemplo da região dos Andes”, diz. As quatro turbinas que serão fabricadas para a Colômbia estarão aptas para uma região com queda de 900 metros. Bem diferente da tendência brasileira, que é de quedas d’água de até 100 metros.
 
 
As turbinas da Usina La Tasajera têm potência de 105 MW e têm preços que variam de US$ 20 milhões a US$ 40 milhões cada uma. Para colocar em funcionamento a fábrica de turbinas hidrelétricas, a Impsa vai contratar 1.000 funcionários. “O treinamento será realizado na nossa unidade de equipamentos hidrelétricos na Argentina”, adianta Menghini. A previsão é que a nova unidade fabril em Suape comece a operar no primeiro trimestre de 2011.
 
 
Além do contrato com a Colômbia, a Impsa também conseguiu fechar com o consórcio Norte Energia S.A. o fornecimento de quatro turbinas para hidrelétrica de Belo Monte.
 
 
A empresa esperava conquistar o pacote total de 18 turbinas, mas a maior parte da encomenda (14) vai ficar com o chamado consórcio europeu, formado por empresas que possuem fábricas no Brasil. São elas: Alstom, Voith Siemens e Andritz.
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