Pré-Sal

Gabrielli rebate críticas contra a participação do Estado na exploração do pré-sal

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, rebateu ontem (1) críticas sobre a  participação do  Estado na exploração do pré-sal e defendeu o novo marco regulatório do setor enviado na segunda-feira (31) pelo Executivo ao Congre

Agência Brasil
02/09/2009 06:41
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O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, rebateu ontem (1) críticas sobre a  participação do  Estado na exploração do pré-sal e defendeu o novo marco regulatório do setor enviado na segunda-feira (31) pelo Executivo ao Congresso Nacional.  Pela proposta, a Petrobras será a única operadora dos blocos abaixo da camada de sal.

 "Não tem menos transparência. Haverá um processo licitatório em que as empresas vão licitar a maior participação do lucro que vão dar a União", afirmou em relação ao modelo e partilha, no qual a empresa contratada empreenderá por sua conta as operações exploratórias e será reembolsada pelo governo com óleo e gás.

Para Gabrielli o fato de o Estado aumentar a sua presença na gestão e no ritmo de desenvolvimento das atividades na área de petróleo é um fenômeno que está acontecendo no mundo inteiro. "Hoje, estamos vivendo uma situação de que o futuro apresenta uma grande possibilidade de escassez de petróleo. ter acesso à reservas é um problema que interessa a todos os governos.Os estados produtores tentarão extrai o maximo possivel da renda petrolifera. Quem pensar que o livre mercado vai determinar decisões de investimentos esta em horizonte equivocado", completou.

Gabrielle também defendeu a participação da Petrobras na exploração do óleo abaixo da camada de sal, devido a capacitadade de financiamento da empresa e, principalmente ao acúmulo tecnologico na extração do óleo em águas profundas. Além disse, ressaltou que a estatal pode influenciar a cadeia produtiva do petróleo no país.

 "Somos no mercado de águas profundas o maior comprador do mundo de equipamentos e sistemas importantes. Dessa maneira teremos um valor de escala gigantesco, que seria uma irresponsabilidade empresarial e nacional se não usassemos esse poder de barganha para viabilizar a expansão da capacidade protutiva da cadeia de forncedores no Brasil", ressaltou.

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