Estudo

Energia pode subir até 22% de 2010 a 2014

Jornal do Commercio
01/10/2009 07:58
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O custo da energia elétrica poderá ter um aumento de até 22% entre 2010 e 2014, segundo estudo apresentado ontem pela consultoria PSR, durante o 6º Encontro de Agentes do Setor Elétrico (Enase). A previsão é atribuída principalmente à maior participação das usinas térmicas na matriz energética, devido às contratações realizadas nos leilões A-3 e A-5, ocorridos em 2008. Outra influência forte neste aumento, destacou a consultoria, será da energia descontratada a partir de 2012.
 
 
De acordo com o presidente da PSR Consultoria, Mário Veiga, o preço médio da energia existente hoje, em torno de R$ 80/MWh, poderá chegar a R$ 117/MWh em 2013, preço pelo qual foi vendida a energia no A-5. Nos últimos leilões foram contratados cerca de 10 mil MW de térmicas. “É praticamente um montante igual à energia firme de Santo Antônio, Jirau, Belo Monte e Angra 3″, estimou Veiga.
 
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Luiz Carlos Guimarães, as projeções da consultoria estão muito próximas das feitas pela própria associação. “Por isso, temos uma preocupação muito grande com os encargos. Se não pudermos evitar o aumento da energia, precisamos evitar o aumento de outros fatores que compõem as tarifas”, disse, defendendo uma redução nos tributos.
 
Associação quer energia eólica mais competitiva
 
A Associação Brasileira da Energia Eólica quer incentivos fiscais para aumentar a competitividade deste tipo de energia e que possa chegar mais barata ao consumidor final.
 
A proposta do pacote de isenções fiscais, chamado pelo setor de Renovento, foi defendida ontem pelo presidente da entidade, Lauro Fiuza, em apresentação durante o 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase).
 
O pacote de incentivos – que incluiria isenção de tributos como PIS/Cofins, Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Serviços (ISS) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS – deveria ser incluído no Eólica 10-10, para implantação de 10 mil MW em dez anos, defendeu Fiuza.
adequação. “Esta pode ser a saída para o setor de energia eólica, porque fará a tarifa ficar mais adequada ao consumidor”, disse, lembrando que já existem setores que recebem este tipo de incentivo, como o de petróleo e gás (Repetro) e de infraestrutura (Reidi).
 
A proposta também tem um forte apelo ambiental, destacou Fiuza, já que o Ministério Público tem ajuizado ações contra a implantação de empreendimentos a partir de outras fontes de energia. “É uma alternativa mais limpa e que por isso tem que ser incentivada”, disse.
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