Novo Horizonte, que marca a chegada da empresa argentina no Brasil, entra na reta final de construção com instalação dos primeiros aerogeradores
Redação TN Petróleo/AssessoriaPrimeiro ativo no Brasil da Pan American Energy (PAE), empresa global de energia que tem presença em vários países da América Latina, o Complexo Eólico Novo Horizonte entrou na reta final de construção na Bahia, registrando 70% das obras concluídas. Com a chegada dos equipamentos, em cerca de 10 dias, já foram montadas quatro das 94 turbinas eólicas que compõem o empreendimento. Os investimentos somam R$ 3 bilhões, parte deles (R$ 1,2 bilhão) obtida por meio de empréstimos do BNDES e do Banco do Nordeste. O início da operação está previsto para o primeiro trimestre de 2024.
O Complexo Eólico Novo Horizonte é formado por 10 parques localizados em seis municípios baianos: Novo Horizonte, Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Oliveira dos Brejinhos e Piatã. Ao todo, terá 423 MW de capacidade instalada, energia suficiente para abastecer cerca de 1 milhão de residências brasileiras, números que o colocam entre os 10 maiores do país.
O empreendimento também contempla uma subestação própria de elevação de tensão, 79 km de linhas de transmissão (500 kV) – ocupando uma área de 2.700 hectares, cerca de 90 km de extensão, mais de 75 km de construção e melhorias de caminhos existentes –, além da ampliação de uma subestação de energia existente para conectar os parques eólicos ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
"Temos participado ativamente da transição energética global, ampliando nossa atuação em energias renováveis, e acreditamos que este é o caminho para a sustentabilidade do planeta. O Brasil tem grande potencial em fontes de energia sustentável e podemos contribuir, com nossa expertise e investimentos, para a transição energética no país", destacou Enrique Lusso, vice-presidente de Desenvolvimentos Internacionais do grupo Pan American Energy.
"A PAE veio para o Brasil visando projetos de longo prazo com grandes investimentos que resultam em geração de emprego e renda, mais oportunidades e, especialmente, qualidade de vida para a população local, proporcionando desenvolvimento social e econômico na região onde está presente, com responsabilidade ambiental", frisou o diretor-geral da empresa no Brasil, Alejandro Catalano. De acordo com o executivo, durante o pico da implantação das obras, foram gerados 2.600 postos de trabalho.
Parte da energia que será gerada pelo complexo já está contratada. Este ano, a PAE assinou acordos comerciais para fornecimento de, ao menos, 70 MW médios de energia por um prazo de até cinco anos, e está avançando no registro do projeto no mercado de emissão de créditos de carbono.
Expansão - A PAE chegou no Brasil a partir do complexo eólico na Bahia, mas pretende expandir seus negócios no país em outras áreas em que a companhia tem ampla expertise, contribuindo para a evolução do mercado nacional de energia e para a liderança brasileira na transição energética mundial. Uma das frentes é a integração energética Argentina-Brasil, seguindo uma agenda bilateral, a partir de investimentos e estratégias com uma visão de longo prazo.
Sobre a PAE - A Pan American Energy é uma companhia energética global, protagonista do desenvolvimento energético da região e com presença em seis países: Argentina, Bolívia, Uruguai, Paraguai, México e Brasil. O grupo conta com mais de 21 mil empregados e fornecedores nos países onde opera. Com mais de 70 anos de experiência na indústria, é o principal produtor, exportador, empregador e investidor privado do setor energético na Argentina, onde, atualmente, tem três parques eólicos em operação. A companhia desenvolve sua atividade também em setores de upstream, midstream, downstream e power, gerando energia elétrica a partir de fontes renováveis e tradicionais. www.pan-energy.com
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