Novo espaço cultural da cidade terá entrada gratuita e apresentará aos visitantes o fantástico mundo da botânica, com instalações, arte e interatividade
Redação TN Petróleo/AssessoriaCom patrocínio master da Shell Brasil, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) abrirá as portas de um novo espaço cultural, no próximo dia 8 de março: o Museu do Jardim Botânico. Criado para apresentar o Jardim Botânico como um centro de pesquisa e desenvolvimento científico de destaque mundial, o museu trará exposições, conteúdos interativos e ampla programação educativa e cultural. Para entregar o novo museu ao público, a Shell investiu R$ 12 milhões na revitalização do casarão do início do século XX, localizado em um dos acessos ao Jardim Botânico. O IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, contratado pela Shell, será responsável pela gestão do espaço.
O novo museu evidencia o trabalho pioneiro do Jardim Botânico no desenvolvimento de políticas públicas e ações assertivas para o conhecimento e conservação da flora brasileira ao longo de mais de dois séculos de história, dando visibilidade às dimensões do trabalho realizado pelos botânicos: expedições de campo, pesquisa científica aplicada à conservação da biodiversidade e as atividades dos laboratórios.
Logo na entrada do museu, os visitantes conhecerão uma exposição de longa duração, concebida em colaboração com um comitê de funcionários e pesquisadores do JBRJ, que traz a essência do MJB através de mais de dez experiências. Um dos destaques é a obra "Sumaúma: Copa, Casa, Cosmos", de Estevão Ciavatta com narração de Regina Casé, que promove uma imersão virtual na Sumaúma (Ceiba pentandra), árvore amazônica presente na coleção viva do JBRJ e carregada de simbolismos. Para muitos povos, ela é o lar de entidades divinas ou mesmo um portal que leva a diferentes mundos.
Para Sérgio Besserman Vianna, presidente do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o museu mostra, com arte e excelência, o trabalho científico do JBRJ, fundamental para o enriquecimento da biodiversidade, com ênfase nas espécies ameaçadas de extinção, na imensa restauração florestal que o Brasil tem pela frente”.
O espaço também apresenta instalações do artista brasileiro e ativista dos direitos indígenas Denilson Baniwa, além da exposição temporária "Mbae Kaá, o que tem na mata: Barbosa Rodrigues entre plantas e pajés", sob a curadoria do SELVAGEM - ciclo de estudos sobre a vida. Completam o museu: uma sala de leitura, que vai oferecer ao público diversos livros e versões digitais de obras raras do acervo da Biblioteca Barbosa Rodrigues do JBRJ, que poderão ser folheados a partir de telas táteis; uma sala multiuso para encontros, palestras e eventos; e uma ampla programação educativa e cultural.
“Atuar diretamente na transformação do museu reforça o compromisso da Shell com projetos focados em sustentabilidade e responsabilidade social. O Jardim Botânico é um centro de excelência em pesquisa e conservação da biodiversidade, e essa produção científica merece ser mostrada a todos os visitantes, para que esse território, que já mora no coração dos cariocas, seja descoberto como muito mais do que um jardim”, destaca Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell Brasil.
“Temos em mãos uma oportunidade de avançar ainda mais no debate da conservação da biodiversidade, mostrando para o público como a produção científica e o trabalho cotidiano do Jardim Botânico são fundamentais para ações do poder público com foco na conservação ambiental da biodiversidade”, conta Ricardo Piquet, diretor-geral do IDG.
"Aportaremos uma gestão dinâmica e integrada com as ações já realizadas no Jardim Botânico, amplificando em nossos programas museológicos e em diálogo com os visitantes, os conhecimentos gerados pelo time de pesquisadores”, reforça Daniela Alfonsi, responsável pela direção da equipe do IDG no museu.
Sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro - O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente. Fundado em 1808 pelo então príncipe regente D. João, o JBRJ constitui-se hoje como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade, com projetos científicos de inserção nacional e internacional.
Sobre a Shell - Há mais de 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
Sobre o IDG - O IDG – Instituto de Desenvolvimento e Gestão é uma organização sem fins lucrativos especializada em gerir centros culturais públicos e programas ambientais e também atua em consultorias para empresas privadas e na execução, desenvolvimento e implementação de projetos culturais e ambientais. Responde atualmente pela gestão do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, Paço do Frevo, em Recife, Museu das Favelas, em São Paulo, como gestor operacional do Fundo da Mata Atlântica e como realizador das ações de conservação e consolidação do sítio arqueológico do Cais do Valongo, na região portuária do Rio de Janeiro. Também foi responsável pela implementação da museografia do Memorial às vítimas do Holocausto, no Rio de Janeiro.
Serviço
Museu do Jardim Botânico
Abertura: sexta-feira, 8 de março, às 10h
Visitação: quinta a terça-feira (fechado às quartas-feiras)
Horário de funcionamento: 10h às 17h, com a última entrada às 16h
Entrada gratuita mediante retirada de ingresso pelo site Botanical Garden RJ - Tickets (eleventickets.com)
Jardim Botânico - Acesso pela Rua Jardim Botânico, 1008
*Há bicicletários e estacionamento exclusivo para pessoas com severas deficiências de locomoção (veículos adesivados); permitida a entrada de carros para embarque e desembarque de pessoas com dificuldades de locomoção (deficientes, idosos, grávidas).
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