Porto de Santos

Codesp negocia patrocínio junto ao governo dos Estados Unidos

<P>De acordo com Fabrizio Pierdomenico, diretor comercial e de desenvolvimento da Codesp, após uma reunião com a assessora para desenvolvimento comercial do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, Marina Konno, na cidade norte-americana de Long Beach, Flórida, a análise de viabilidade do nov...

DCI - São Paulo,SP/Robson Bertolino
29/08/2006 00:00
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De acordo com Fabrizio Pierdomenico, diretor comercial e de desenvolvimento da Codesp, após uma reunião com a assessora para desenvolvimento comercial do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, Marina Konno, na cidade norte-americana de Long Beach, Flórida, a análise de viabilidade do novo conjunto de terminais de Santos poderá ser custeada por um programa administrado pela United States Trade Development Agency (USTDA ou TDA), a agência de desenvolvimento comercial dos Estados Unidos. Essa parceria é realizada para projetos que contam com o comprovado interesse de governos locais e criam possibilidades de negócios para empresas norte-americanas durante a sua construção, como por exemplo, em caso de um terminal, que precisará de equipamentos de vigilância eletrônica, os quais podem ser fornecidos por empresas norte-americanas, disse Pierdomenico ao DCI. A comitiva brasileira aos estados americanos da Flórida, Los Angeles e Texas (especificamente para Houston) contou com mais de 30 executivos e autoridades do porto de Santos para visitas técnicas e reuniões de negócios. A viagem faz parte da programação do Santos Export 2006 - Fórum Nacional para a Expansão do Porto de Santos, que será realizado no próximo dia 4, na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

A expansão do porto de Santos deverá consumir investimentos entre US$ 800 milhões e US$ 1 bilhão. Primeiro será necessário o estudo de viabilidade econômica, financeira e ambiental, para depois sabermos sobre a construção do segundo porto, diz Pierdomenico.

Ainda de acordo com o diretor comercial, nos últimos anos, cerca de 50% dos empreendimentos que contaram com esta ajuda eram públicos ou realizados por meio de parcerias entre a iniciativa privada e seus governantes. No Brasil, por exemplo, a TDA já apoiou obras no porto de Suape (PE), afirmou o presidente de Suape, Matheus Antunes.

A elaboração dos estudos não representa um compromisso de contratação de firmas dos Estados Unidos para o fornecimento de equipamentos. As análises financiadas pela entidade norte-americana TDA têm um custo estimado entre US$ 300 mil e US$ 500 mil, mas estes limites podem variar, constata Pierdomenico. Os custos do estudo variam entre R$ 2,5 milhões e R$ 3 milhões. Recentemente um projeto realizado pela Petrobras contou com esta parceria. Neste empreendimento, os estudos de viabilidade custaram cerca de US$ 1 milhão.

Para participar do programa norte-americano, a Codesp terá de apresentar, em algumas semanas, o planejamento de Barnabé-Bagres, ou porto de Santos 2, à TDA, que irá analisar se os critérios exigidos foram respeitados e o eventual interesse norte-americano na obra.

Nas próximas semanas, a Codesp enviará seu projeto para Barnabé-Bagres ao Consulado dos Estados Unidos de São Paulo, afirmou Pierdomenico. O porto de Santos responde hoje por 29% das trocas comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Uma obra que melhore a operação no porto irá interessar diretamente aos Estados Unidos, avalia.

Outra opção para a viabilização dos estudos da expansão do porto de Santos está sendo negociada com o governo do Japão por intermédio do Ministério dos Transportes. Porém, ainda sem um retorno certo, revela Pierdomenico. A proposta da entidade norte-americana será mais uma opção. Com isso, teremos a oportunidade de escolher aquela que for a mais viável, constata.

Suape

Enquanto Santos estuda formas de se modernizar, o governo estadual de Pernambuco anunciou que investirá mais R$ 37 milhões em obras de infra-estrutura no porto de Suape. Os recursos serão direcionados para agilizar a entrega das obras do estaleiro Atlântico Sul, consórcio liderado pela Camargo Corrêa. A lei que prevê a operação financeira foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. O dinheiro será investido no estaleiro, nas obras de infra-estrutura e no acesso rodoferroviário à ilha de Tatuoca, afirmou o presidente de Suape, Matheus Antunes. Segundo ele, o Cais 4, que servirá como um terminal de grãos, ainda será beneficiado com parte dos recursos. Essa é a contrapartida estadual emenda o presidente.

No último dia 8, durante a visita do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos a Pernambuco, o governo anunciou a retomada das obras do Cais 4. Por falta de recursos, a construção estava paralisada desde o final do ano passado. A expectativa de Antunes é que a obra fique pronta no final do primeiro semestre de 2007.

O cais contará com 330 metros de comprimento e uma retroárea para colocação de contêineres. O governo estadual deve entregar as obras da ilha de Tatuoca até o final do ano. O acesso rodoviário e o ferroviário têm a mesma extensão, 4,5 quilômetros.

Essas obras, somadas à dragagem da ilha de Tatuoca, representam R$ 90 milhões.

Fonte: DCI - São Paulo,SP(Robson Bertolino)

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