Sustentabilidade

Banco Mundial propõe alternativas ambientais para portos

Uma reunião entre o Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, e representantes do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) no Brasil, marcou o início das apresentações das ações que o banco pode desenvolver com o setor

SEP
08/12/2011 12:25
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O Ministro dos Portos, Leônidas Cristino, recebeu ontem (7) o representante do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) no Brasil, Makhtar Diop, e o diretor de Operação do banco, Sameh Wahba. Na ocasião foram apresentadas as ações que o BIRD vem desenvolvendo para fomentar a economia nacional.

Segundo os executivos, o Brasil possui a maior carteira de investimentos do mundo, e o Governo Federal tem dado todo o incentivo para isso. Diop também informou que a carteira de empréstimos do Banco Mundial ao nordeste brasileiro é bastante expressiva.

Objetivando reduzir o custo geral na logística, com o foco no transporte intermodal (marítimo, rodoviário e ferroviário), o banco pensa em alternativas para fortalecer as condições de integração dos transportes no Brasil e seus executivos acreditam que a cabotagem será a melhor saída. Para isso, estão em fase final as negociações com representantes da SEP e demais instituições do Governo Federal, visando a formalização de cooperação técnica não reembolsável, no valor de US$ 300 mil dólares, para a realização de estudos que visem a identificação dos principais gargalos operacionais, institucionais e financeiros que oneram e dificultam a operação eficiente dos serviços de cabotagem no Brasil.

Leônidas Cristino defende a priorização deste modal que deverá ser melhor aproveitado em mais de 40 mil km de hidrovias. “Além de mais barato é ecologicamente correto. O Brasil precisa retomar esta matriz”, disse ele.

Sobre a questão ambiental no setor portuário, os executivos do Banco informaram a possibilidade de utilização do “Programa Crédito de Carbono”, também gerenciado pelo Banco, como forma de incentivo e incremento das receitas dos projetos selecionados. Nesse sentido, Makhtar Diop informou que o BIRD estabeleceu acordo com a Caixa Econômica Federal, por intermédio do qual a Caixa irá identificar projetos que sejam passíveis da recepção deste benefício, como por exemplo os programas de Resíduos Sólidos.
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