Wärtsilä lança novo motor dual-fuel nos EUA

O motor, que vem em resposta à crescente demanda por motores a gás natural, atende aos rigorosos critérios de emissões Tier 4 da Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA).

Ascom Wärtsilä
16/10/2013 21:08

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A Wärtsilä, especializada em serviços e soluções para o setor marítimo, disponibilizou seu motor bicombustível Wärtsilä 20DF para venda nos EUA. O motor, que vem em resposta à crescente demanda por motores a gás natural, atende aos rigorosos critérios de emissões Tier 4 da Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA).

Ao ampliar a disponibilidade de tecnologia de motores bicombustível, a Wärtsilä oferece agora ao setor naval americano mais flexibilidade operacional. A possibilidade de ponderar fatores como custo e disponibilidade na escolha do combustível adequado ao cumprimento da legislação ambiental já é possível, pois a tecnologia DF permite o uso de gás natural ou óleo diesel.

A tecnologia vem atraindo a atenção dos armadores de frotas globais que operam dentro da Área de Controle de Emissões América do Norte, cujas regulamentações entraram em vigor em agosto de 2012. A legislação visa alcançar um controle mais estrito sobre as emissões de óxidos de enxofre (SOx) , óxidos de nitrogênio (NOx) e material particulado das embarcações. Iniciativas similares já foram adotadas Mar Báltico e no Mar do Norte.

“Os motores 20DF vão acelerar ainda mais a adoção do GNL como combustível marítimo nos EUA, por sua capacidade de atender às exigências de emissões EPA Tier 4, sem a necessidade de pós-tratamento da exaustão, e, ao mesmo tempo, aumentar a segurança e flexibilidade operacional para as embarcações", comenta Lars Anderson, vice-presidente da Wärtsilä Ship Power.

O Wärtsilä 20DF é um motor comercial de 4 tempos, de média velocidade, com faixa de potência entre 1.056 e 1.584 kW. Sua tecnologia bicombustível que opera com gás de baixa pressão utiliza um percentual muito baixo de combustível diesel como fonte piloto de ignição, cerca de 1% da energia total, o que resulta custos operacionais mais baixos e emissões reduzidas.