Pré-Sal

Usiminas fará aço de alta resistência para o pré-sal

A Usiminas já está se preparando para atender com aço de alta resistência os diversos setores ligados à cadeia produtiva do pré-sal. Em agosto de 2010, a siderúrgica irá colocar em operação, em Ipatinga (MG), um novo equipamento qu

Jornal do Commercio
11/09/2009 07:53
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A Usiminas já está se preparando para atender com aço de alta resistência os diversos setores ligados à cadeia produtiva do pré-sal. Em agosto de 2010, a siderúrgica irá colocar em operação, em Ipatinga (MG), um novo equipamento que utilizará a tecnologia de Resfriamento Acelerado de Chapas Grossas. A capacidade prevista irá girar em torno de 300 mil e 500 mil toneladas/ano, voltadas prioritariamente para o mercado interno. De acordo com o vice-presidente de Negócios da companhia, Sérgio Leite, caso a demanda por este tipo de produto supere as expectativas, a companhia poderá analisar a ampliação desta produção, seja por meio de melhoria na produtividade, seja também pela instalação de um novo equipamento na unidade de Cubatão (SP). “Em Ipatinga, vamos instalar esse equipamento para atender uma demanda concreta, principalmente por conta do pré-sal. Se a demanda vier a justificar uma nova linha, instalaremos em Cubatão, o que facilitaria a exportação”, disse ele. As exportações, conforme explicou Leite, poderão ser a alternativa, caso a demanda interna não chegue a ocupar a capacidade instalada. “Se tivermos capacidade instalada e a demanda interna não ocupar, vamos procurar exportar para manter a operação da linha em um nível de rentabilidade adequado”, disse. Segundo o executivo, a demanda de empresas brasileiras por este tipo de aço já começou, principalmente pela Confab, que utiliza o aço fabricado por meio desta tecnologia na produção de tubos de grande diâmetro. De acordo com Leite, atualmente a Confab importa este tipo de aço. A matriz de preços do produto ainda não foi determinada, mas segundo Leite, os valores serão competitivos para um tipo de material que é utilizado na exploração a uma profundidade entre seis mil ou sete mil metros. O valor do investimento para a produção da nova linha não foi revelado. A companhia anunciou que o valor dos investimentos previsto para este ano é de R$ 2,9 bilhões. Além do segmento de chapas grossas, os outros projetos que vêm sendo desenvolvidos são a nova linha de laminação a quente em Cubatão (SP), para uma capacidade de 2,3 milhões de toneladas, podendo ser ampliada para 4,8 milhões de toneladas, cuja entrada em operação está prevista para abril de 2011. O segundo é uma nova linha de galvanização a quente, com capacidade de 550 mil toneladas em Ipatinga, que deverá iniciar a produção no primeiro trimestre de 2011. exclusividade. A tecnologia de Resfriamento, também denominada CLC (Continuous Line Control, na sigla em inglês), foi desenvolvida pela japonesa Nippon Steel, uma das controladoras da siderúrgica e que também é responsável pela fabricação do equipamento. Pelo acordo firmado com a companhia japonesa, a Usiminas será a única siderúrgica brasileira a ser licenciada para produzir chapas grossas de aplicação de grande exigência. “Este projeto vem de encontro à estratégia de agregação de valor dos produtos da Usiminas, com foco na área de óleo e gás e com destaque para o pré-sal”. O processo vai permitir atender com produtos de alta qualidade, os setores de tubos de grande diâmetro, plataformas marítimas e o segmento naval.
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