Ceará

Tractebel investe em novo complexo eólico

Empreendimento deve entrar em operação em 2016.

Diário do Nordeste
05/05/2014 13:57
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Depois de inaugurar o Complexo Eólico Trairi, formado por quatro parques eólicos que, juntos, somaram um investimento de R$ 540 milhões, a Tractebel Energia anuncia outro empreendimento do gênero no Ceará. O Complexo Eólico Santa Mônica, que será localizado próximo ao já inaugurado, deverá envolver aportes de R$ 460 milhões e tem previsão para entrar em operação, em sua totalidade, no ano de 2016.
Em comunicado ao mercado lançado no dia 11 de abril deste ano, a empresa - companhia aberta, com sede em Florianópolis, no estado de Santa Catarina - informou que seu Conselho de Administração autorizou na mesma data a construção do complexo, ponderando que este, "entretanto, está condicionado ao cumprimento de algumas condições precedentes".
O empreendimento possui Licença Prévia (LP) emitida desde junho do ano passado e válida até junho de 2015, segundo informou a assessoria de imprensa da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).
Para que as obras tenham início, a Tractebel deverá adquirir a Licença de Instalação (LI) e, para isso, deverá ainda cumprir as condicionantes solicitadas pelo órgão licenciador ao expedir o documento.
Capacidade instalada
Projetado para ser construído em Trairi, o complexo terá uma capacidade instalada total de 97,2 megawatts (MW), pouco abaixo daquela do outro já inaugurado, que tem potência de 115,4 MW. Com os dois complexos, a empresa soma investimentos de R$ 1 bilhão no município.
O Santa Mônica será composto por quatro parques: as centrais eólicas Trairi II Ltda, com 29,7 MW e Cacimbas Ltda, com 18,9 MW, e as usinas geradoras eólicas Santa Mônica SPE S/A, com 18,9 MW, e Santa Mônica SPE II Ltda, com 29,7 MW.
Sinergia
O comunicado ao mercado informa que, como ficará próxima do Complexo Eólico Trairi, que já está em operação comercial, o Santa Mônica "gozará de sinergia advinda de estruturas existentes, como subestação e linha de transmissão". A energia produzida pelo Trairi está sendo distribuída através da subestação Pecém II, de 230 kV.
A empresa informa ainda que a produção do novo complexo será totalmente direcionada para contratação no Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou seja, não será levada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), da mesma forma que o Trairi. Nenhum dos dois participou de leilão de energia promovido pelo governo federal.
Perfil
Com capacidade instalada de 6.965 MW, a Tractebel Energia produz aproximadamente 7% da energia elétrica brasileira, sendo 87% do total direcionada para energias renováveis. Seu parque gerador é composto por 22 plantas. A empresa é controlada pelo grupo francês GDF Suez, um dos maiores do mundo no ramo de energia.

Depois de inaugurar o Complexo Eólico Trairi, formado por quatro parques eólicos que, juntos, somaram um investimento de R$ 540 milhões, a Tractebel Energia anuncia outro empreendimento do gênero no Ceará. O Complexo Eólico Santa Mônica, que será localizado próximo ao já inaugurado, deverá envolver aportes de R$ 460 milhões e tem previsão para entrar em operação, em sua totalidade, no ano de 2016.

Em comunicado ao mercado lançado no dia 11 de abril deste ano, a empresa - companhia aberta, com sede em Florianópolis, no estado de Santa Catarina - informou que seu Conselho de Administração autorizou na mesma data a construção do complexo, ponderando que este, "entretanto, está condicionado ao cumprimento de algumas condições precedentes".

O empreendimento possui Licença Prévia (LP) emitida desde junho do ano passado e válida até junho de 2015, segundo informou a assessoria de imprensa da Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

Para que as obras tenham início, a Tractebel deverá adquirir a Licença de Instalação (LI) e, para isso, deverá ainda cumprir as condicionantes solicitadas pelo órgão licenciador ao expedir o documento.


Capacidade instalada

Projetado para ser construído em Trairi, o complexo terá uma capacidade instalada total de 97,2 megawatts (MW), pouco abaixo daquela do outro já inaugurado, que tem potência de 115,4 MW. Com os dois complexos, a empresa soma investimentos de R$ 1 bilhão no município.

O Santa Mônica será composto por quatro parques: as centrais eólicas Trairi II Ltda, com 29,7 MW e Cacimbas Ltda, com 18,9 MW, e as usinas geradoras eólicas Santa Mônica SPE S/A, com 18,9 MW, e Santa Mônica SPE II Ltda, com 29,7 MW.


Sinergia

O comunicado ao mercado informa que, como ficará próxima do Complexo Eólico Trairi, que já está em operação comercial, o Santa Mônica "gozará de sinergia advinda de estruturas existentes, como subestação e linha de transmissão". A energia produzida pelo Trairi está sendo distribuída através da subestação Pecém II, de 230 kV.

A empresa informa ainda que a produção do novo complexo será totalmente direcionada para contratação no Ambiente de Contratação Livre (ACL), ou seja, não será levada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), da mesma forma que o Trairi. Nenhum dos dois participou de leilão de energia promovido pelo governo federal.


Perfil

Com capacidade instalada de 6.965 MW, a Tractebel Energia produz aproximadamente 7% da energia elétrica brasileira, sendo 87% do total direcionada para energias renováveis. Seu parque gerador é composto por 22 plantas. A empresa é controlada pelo grupo francês GDF Suez, um dos maiores do mundo no ramo de energia.

 

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