Porto de Santos

Terminal da BTP espera licença do Ibama para operar

O terminal da Brasil Terminal Portuário (BTP), no porto de Santos, aguarda só a licença de operação do Ibama e o fim da dragagem para começar a operar à plena carga. A BTP é uma joint venture entre a APM Terminals e a Terminal Investment L

Valor Econômico
13/06/2013 16:50
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O terminal da Brasil Terminal Portuário (BTP), no porto de Santos, aguarda só a licença de operação do Ibama e o fim da dragagem para começar a operar à plena carga, disse o vice-presidente de implementação do projeto da APM Terminals, um dos sócios da BTP, Tiemen Meester. Ele esteve no terminal, que visita trimestralmente. Meester é também o chairman do conselho de administração da BTP.

Segundo ele, há um "conjunto de desafios" a serem vencidos, porém todos não dependem mais da BTP. Ele citou a falta de dragagem no acesso ao berço do terminal, obra a cargo da Codesp e que está judicializada, e do canal de navegação. Esta, de competência da Secretaria de Portos (SEP), está em execução. No início do mês, a Marinha homologou as novas profundidades de dois trechos do canal (1 e 2), mas restam ainda os trechos 3 e 4. O 3 está mais adiantado, com perspectiva de pedido de homologação até julho. Já o 4, onde está a BTP, está atrasado. Além de sofrer assoreamento maior durante a dragagem, foi detectado material contaminado, o que demandou trabalhos adicionais, sendo retirado 1,1 milhão de metros cúbicos.

"Foi uma dragagem de alta complexidade. O Ibama elogiou o procedimento", ponderou o ministro dos Portos, Leônidas Cristino. Agora terá início uma nova campanha de dragagem de manutenção para preservar os ganhos do rebaixamento. Segundo o ministro, a estimativa é solicitar a homologação da nova profundidade do trecho 4 entre agosto e setembro. "Mas vamos trabalhar para diminuir esses prazos", afirmou.

A BTP é uma joint venture entre a APM Terminals e a Terminal Investment Limited (TIL), ambas operadores mundiais de contêineres. A APM Terminals é a maior das duas, com 62 unidades entre próprias ou em sociedade em 60 países. E tem sete novos terminais em construção ou prestes a operar, sendo a BTP um deles.

Segundo Meester, a entrada da BTP, um investimento de US$ 1 bilhão, dará competitividade ao porto de Santos. "Os armadores precisam de mais opções, os navios estão cada vez maiores". A BTP tem área total de 490 mil metros quadrados e 1.108 metros de cais. Na primeira fase, a capacidade será para 1,2 milhão de Teus (contêineres de 20 pés) e 1,4 milhão de toneladas de granéis líquidos. A empresa já tem 1 mil funcionários e estima, com trabalhadores indiretos, chegar a 8 mil pessoas.

Para Meester, há muito espaço no Brasil para mais terminais de contêineres e, em Santos, para mais oferta de movimentação, em razão do processo de migração de cargas antes embarcadas soltas no navio para o contêiner. "A capacidade ainda está muito baixa. O Brasil inteiro faz 8 milhões de Teus. É o que o porto de Los Angeles faz sozinho. É possível ir mais longe para uma economia que é a 7ª do mundo". A BTP é a primeira parceria da APM Terminals e da TIL no Brasil. "Espero que não a última".
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