Captação inédita no setor de transporte de gás natural brasileiro financiará os projetos GASFOR II e a conexão do Terminal de GNL em Sergipe à malha de gasodutos da TAG, projetos considerados prioritários pelo Ministério de Minas e Energia.
Redação TN Petróleo/AssessoriaA Transportadora Associada de Gás – TAG concluiu nesta segunda-feira (18) processo de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) da sua primeira emissão de debêntures incentivadas. A operação, no valor de R$ 600 milhões tem prazo de vencimento de 10 anos e foi precificada a IPCA + 5,99% com isenção de imposto de renda para os investidores.
Esta é a primeira emissão de debêntures incentivadas do setor de transporte de gás natural no Brasil. Os recursos vão financiar dois projetos atualmente em construção considerados prioritários pelo Ministério de Minas e Energia (MME): o gasoduto GASFOR II, no Ceará, e a conexão do Terminal GNL em Sergipe, ambos interligados à malha integrada de transporte de gás natural nacional.
De acordo com o diretor financeiro da TAG, Joaquim Saboia, as debêntures, ofertadas para investidores qualificados, abrem uma nova frente de financiamento de longo prazo, com custo competitivo, para os projetos da empresa, cuja carteira de investimentos entre 2023 e 2027 alcança aproximadamente R$ 3,3 bilhões.
"As debêntures incentivadas são hoje a principal fonte de financiamento de longo prazo para infraestrutura e os projetos que vamos financiar com esses recursos estão totalmente qualificados para atrair os investidores. São projetos prioritários, que eliminam gargalos operacionais e permitem ampliar a oferta de gás natural. Garantem a segurança energética do país e a continuidade da abertura do setor de gás natural", afirma Saboia.
Sobre a TAG - A TAG detém a mais extensa rede de gasodutos de transporte de gás natural do país, com aproximadamente 4.500 km, que atravessam quase 200 municípios de dez estados brasileiros. São 3.700 km na região costeira do Brasil – nos Estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro -, e outros 800 km no Amazonas.
A companhia tem como acionistas a ENGIE, com 65% de participação, empresa líder em energia renovável do país, que atua em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas, e a CDPQ, grupo de investimentos global, com 35% de participação.
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