Logística

Ship-to-ship em terminais emite três vezes menos CO2e do que operação em mar aberto, aponta estudo da Bureau Veritas

Bureau Veritas Brasil
13/02/2025 13:19
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A modalidade ship-to-ship em terminais abrigados e dedicados a este tipo de operação emite 3 vezes menos dióxido de carbono equivalente (CO2e) do que a mesma operação realizada em mar aberto conhecida como underway. A conclusão é resultado de um estudo realizado pela Bureau Veritas Brasil, que comparou as principais modalidades de operação para exportação de petróleo cru realizadas no país.

A pesquisa utilizou como base de cálculo a movimentação de um lote de dois milhões de barris de óleo cru. Neste cenário, a operação ship-to-ship underway realizada rotineiramente na Bacia de Santos emite, em média, 1878 toneladas de CO2e, contra 567 toneladas de CO2e quando comparada com a atividade de transbordo no terminal de petróleo da Vast Infraestrutura, no Porto do Açu, no Norte do estado do Rio de Janeiro.

As duas localidades foram escolhidas como referência pois concentram o maior volume dessas operações para clientes privados no país. A comparação é equivalente para os demais terminais de petróleo em operação no Brasil.

Entre os parâmetros avaliados para o cálculo estão as embarcações envolvidas em cada modalidade, como rebocadores e navios de apoio, tempo de manobra, regime dos motores, tipo e consumo de combustível, energia utilizada e outros fatores de emissão.

A diferença se dá, principalmente, porque durante o transbordo underway, os navios permanecem navegando, consumindo combustível a plena carga durante toda a operação, assim como os barcos de apoio. Nos terminais, os navios estão atracados e só necessitam de energia para o bombeamento do petróleo e para uso interno.

Além do CO2e, o levantamento avaliou as emissões de óxidos de enxofre (SOx) e óxidos de nitrogênio (NOx). No primeiro cenário, as emissões de SOx e NOx foram de 25,2 e 38,4 toneladas no underway e 5,7 e 6,5 toneladas no transbordo atracado, respectivamente.

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