Negócios

Sepetiba cresce

Marcelo Procópio, diretor comercial do Sepetiba Tecon, prevê que, este ano, o terminal aumente em cerca de 25% em sua movimentação e, para 2014, as perspectivas são boas graças à extensão do cais em 270 metros. Em 2012 o terminal operou 329 mil

Monitor Mercantil
13/11/2013 10:14
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Marcelo Procópio, diretor comercial do Sepetiba Tecon, prevê que, este ano, o terminal aumente em cerca de 25% em sua movimentação e, para 2014, as perspectivas são boas graças à extensão do cais em 270 metros. Em 2012 o terminal operou 329 mil TEUs (contêineres de 20 pés ou equivalente) e este ano deverá chegar a 370 mil TEU.

Com recursos próprios, a empresa – do grupo CSN – investiu, nos últimos 12 meses, cerca de R$ 200 milhões em obras civis diversas e equipamentos. Até o fim do ano chegarão da China quatro RTGs (transtêineres – guindastes de pórtico sobre pneus) e dois portêineres de última geração.

Completam as compras um scanner e quatro balanças rodoviárias, além do aluguel de quatro reachstackers (empilhadeiras especializadas na movimentação de contêineres) e seis grupos-geradores (power packs).

Em relação ao cais, o Sepetiba Tecon irá dispor de 810 metros lineares, permitindo a atracação de dois porta-contêineres e um terceiro navio de menor porte. Todo o cais estará servido por trilhos para uso dos portêineres. O novo cais será inaugurado no fim deste mês de novembro.

O Sepetiba Tecon deve se beneficiar do aumento de porte dos navios em todo o mundo. Nos últimos dias, escalou o terminal, localizado em Itaguaí, no Sul Fluminense, o navio Hugo, da CMA-CGM, com capacidade para 8.500 contêineres. Também a inauguração do Arco Rodoviário, que ligará a Via Dutra à Rio–Juiz de Fora, já no início de 2014 e, posteriormente, à região do pólo da Petrobras (Comperj), em Itaborái, facilitará o acesso ao Sepetiba Tecon.

Comenta Procópio que ao longo de 2013 houve por um lado aumento do tamanho dos navios, e por outro, uma demora não esperada na entrada em operação dos terminais BTP e Embraport em Santos, gerando uma concentração de operações e eventuais esperas em outros terminais de Santos, causando cancelamentos de navios em outros portos – as chamadas “omissões” – com prejuízos a todos os envolvidos – inclusive aos próprios armadores.

Salienta Procópio que muitas críticas foram excessivas, pois, quando os prazos se tornam exíguos, os armadores dão preferência por Santos, maior porto brasileiro de contêineres e onde movimenta-se número mais elevado de unidades. Esses problemas foram potencializados por fatores fora do controle, como a cheia do Rio Itajaí-Açu, prejudicando os terminais de Itajaí e Navegantes, no Sul, e o incêndio do terminal de fertilizantes em São Francisco do Sul, fechando os portos de São Francisco e Itapoá por alguns dias pela nuvem tóxica resultante.
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