Energias Renováveis

Secretário de SP defende biomassa de cana

Potencial do Estado é de 14 mil megawatts.

Valor Econômico
24/10/2012 12:28
Visualizações: 794 (0) (0) (0) (0)

 

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, criticou nesta terça-feira a falta de política sucroenergética do governo federal. “Eles consideram residual, mas há um potencial fantástico”, defendeu, lembrando que São Paulo produz 4 mil megawatts de energia a partir de biomassa, mas possui potencial para cerca de 14 mil megawatts. O secretário participou de conferência sobre planejamento e eficiência energética na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo.
Aníbal lembrou que São Paulo tem programa de incentivo de biomassa da cana-de-açúcar e afirmou que uma tonelada do produto será suficiente para gerar energia por um mês para uma família que consome 250 quilowatts/hora por mês. “Como temos produção de 350 milhões de toneladas de cana-de-açúcar esse volume será suficiente para gerar mais energia do que [a usina de] Itaipu”, diz.
Atualmente uma tonelada de cana-de-açúcar é suficiente para produzir 48 quilowatts/hora, mas segundo o secretário a troca das caldeiras e o uso da vinhaça permitirão o aumento da eficiência energética. Em 2020 a produção de cana-de-açúcar de São Paulo deve chegar a 486 milhões de toneladas.
O secretário ressalta que esse montante será possível com a geração de energia a partir do bagaço, palha e da vinhaça de cana-de-açúcar. “Para chegarmos a essa geração será preciso, no entanto, eficiência. Hoje temos muitas caldeiras velhas”, afirma. De acordo com ele, o Estado de São Paulo chegou a oferecer isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) para as usinas que substituíssem as caldeiras, mas afirma que não houve adesão como esperado.
Além disso, ele voltou a defender a realização de leilões por fonte energética. “Hoje é por preço. A biomassa custa R$ 110 por megawatt, enquanto a eólica sai por R$ 100 o mw, mas o transporte da eólica produzida no Nordeste até o Sudeste a torna mais caro. Isso está errado”, diz, defendendo que os leilões sejam regionais.
Em evento no Rio de Janeiro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta terça-feira que nenhum estudo foi apresentado para comprovar a necessidade da realização de um leilão de energia regional. Segundo Tolmasquim, os principais motivos que levariam à realização de um leilão regional ou por fonte no país seriam de segurança de abastecimento ou então para promover determinada fonte. “Se tiver algum estudo que aponte a necessidade de ter a geração naquela região, sem dúvida alguma será feito.”
Provocado sobre o assunto, Aníbal garantiu que deve apresentar um estudo ao presidente da EPE em 15 dias.

O secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal, criticou nesta terça-feira a falta de política sucroenergética do governo federal. “Eles consideram residual, mas há um potencial fantástico”, defendeu, lembrando que São Paulo produz 4 mil megawatts de energia a partir de biomassa, mas possui potencial para cerca de 14 mil megawatts. O secretário participou de conferência sobre planejamento e eficiência energética na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo.


Aníbal lembrou que São Paulo tem programa de incentivo de biomassa da cana-de-açúcar e afirmou que uma tonelada do produto será suficiente para gerar energia por um mês para uma família que consome 250 quilowatts/hora por mês. “Como temos produção de 350 milhões de toneladas de cana-de-açúcar esse volume será suficiente para gerar mais energia do que [a usina de] Itaipu”, diz.


Atualmente uma tonelada de cana-de-açúcar é suficiente para produzir 48 quilowatts/hora, mas segundo o secretário a troca das caldeiras e o uso da vinhaça permitirão o aumento da eficiência energética. Em 2020 a produção de cana-de-açúcar de São Paulo deve chegar a 486 milhões de toneladas.


O secretário ressalta que esse montante será possível com a geração de energia a partir do bagaço, palha e da vinhaça de cana-de-açúcar. “Para chegarmos a essa geração será preciso, no entanto, eficiência. Hoje temos muitas caldeiras velhas”, afirma. De acordo com ele, o Estado de São Paulo chegou a oferecer isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) para as usinas que substituíssem as caldeiras, mas afirma que não houve adesão como esperado.


Além disso, ele voltou a defender a realização de leilões por fonte energética. “Hoje é por preço. A biomassa custa R$ 110 por megawatt, enquanto a eólica sai por R$ 100 o mw, mas o transporte da eólica produzida no Nordeste até o Sudeste a torna mais caro. Isso está errado”, diz, defendendo que os leilões sejam regionais.


Em evento no Rio de Janeiro, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, afirmou nesta terça-feira que nenhum estudo foi apresentado para comprovar a necessidade da realização de um leilão de energia regional. Segundo Tolmasquim, os principais motivos que levariam à realização de um leilão regional ou por fonte no país seriam de segurança de abastecimento ou então para promover determinada fonte. “Se tiver algum estudo que aponte a necessidade de ter a geração naquela região, sem dúvida alguma será feito.”


Provocado sobre o assunto, Aníbal garantiu que deve apresentar um estudo ao presidente da EPE em 15 dias.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Telecomunicações Offshore
NexusWave: Conectividade Marítima Confiável e Sem Interr...
07/11/24
Pré-Sal
GeoStorage: Novo hub do RCGI nasce para viabilizar o arm...
07/11/24
Negócio
Grupo Energisa assume controle da Norgás e entra no seto...
07/11/24
Etanol
Cientistas mapeiam microbioma de usinas em busca de maio...
07/11/24
Metanol
ANP amplia monitoramento da comercialização de metanol c...
07/11/24
Oportunidade
PPSA realizará seu primeiro concurso público para contra...
07/11/24
GNV
Estratégias e desenvolvimento do setor de GNV proporcion...
07/11/24
Workshop
ANP realiza workshop virtual sobre revisão de normas par...
07/11/24
Marinha do Brasil
Grupo EDGE amplia parceria com a Marinha do Brasil para ...
06/11/24
Evento
Evento Drone em Faixas de Dutos tem nova data
06/11/24
Geração
ABGD participa de Conferência Internacional em Foz do Ig...
06/11/24
Certificação
Foresea recebe, pelo quarto ano seguido, certificação de...
06/11/24
Flow Assurance Technology Congress
Da produção offshore à transição energética
06/11/24
E&P
ANP lança segunda fase do GeoMapsANP com novos dados e f...
06/11/24
ACORDO
ABNT adotará normas do American Petroleum Institute em d...
05/11/24
Gás Natural
BRAVA Energia inicia fornecimento de gás para Pernambuco
04/11/24
Evento
Projetos de P&D da Galp são destaque em evento da SPE Br...
04/11/24
Gás Natural
Preço do Gás Natural recua e Gasmig repassa queda ao con...
04/11/24
Investimento
PetroReconcavo anuncia investimento de mais de R$ 340 mi...
04/11/24
Etanol
Anidro e hidratado fecham a semana valorizados
04/11/24
BRANDED CONTENT
Estudo comprova eficiência do corte a plasma na manutenç...
02/11/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

21