Pré-Sal

Receita do pré-sal pouco beneficiará próximo governo

O próximo governo ainda não vai se beneficiar com grandes receitas do pré-sal. Os sucessores da presidente Dilma Rousseff e dos governadores eleitos este ano é que poderão executar programas com base em receitas petrolíferas consideráveis, advertem

Valor Econômico
08/11/2010 09:58
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O próximo governo ainda não vai se beneficiar com grandes receitas do pré-sal. Os sucessores da presidente Dilma Rousseff e dos governadores eleitos este ano é que poderão executar programas com base em receitas petrolíferas consideráveis, advertem os especialistas.

 



O plano de negócios da Petrobras relativo ao período 2010/2014 prevê que o pré-sal estará produzindo apenas 247 mil barris de petróleo por dia, ao final do governo da presidente Dilma Rousseff, de uma produção total no país de 2,98 milhões de barris/dia.

 

 


A produção da Petrobras no pré-sal continuará crescendo e atingirá 1,08 milhão de barris em 2020. O plano de negócios prevê um aumento médio anual de 9,4% na produção de petróleo da empresa no período de 2010 a 2014, bem acima do aumento médio verificado no período de 2001 a 2009, que foi de 4,9%.

 



Para alcançar suas metas de produção, a Petrobras estimou investir US$ 224 bilhões no período 2010/2014, o que significa aplicações médias anuais de US$ 44,8 bilhões. A recente capitalização da Petrobras foi feita para permitir a execução desse plano de investimento.

 



As gigantescas reservas da camada do pré-sal alimentam os sonhos de investimento de governadores, prefeitos e do próprio governo federal. As reservas ainda não foram dimensionadas, mas o mercado acredita que elas poderão ultrapassar 50 bilhões de barris. Se essa previsão se confirmar, ao preço médio de US$ 75 por barril, essa riqueza do país representaria algo como US$ 3,7 trilhões.

 



As receitas dos governos com royalties do petróleo e participações especiais, que no ano passado ficaram um pouco acima de R$ 16 bilhões, apresentarão um crescimento vertiginoso com o pré-sal. Por esta razão, o governo encontra dificuldade para aprovar o novo marco regulatório, que prevê a partilha de produção e a criação de um Fundo Social que centralizará as receitas petrolíferas da União.


Os Estados não produtores de petróleo ou que não são confrontantes com os poços da plataforma continental querem participar do bolo. Atualmente, apenas 10 estados tem acesso aos recursos dos royalties e quase 50% de toda essa receita é direcionada ao Rio de Janeiro e seus municípios que ficam de frente para o mar, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
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