Redação TN Petróleo/Assessoria ABIOVE
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) atualizou as projeções para a safra 2023 e as estatísticas mensais do complexo soja até o último mês de março.
De acordo com os dados mais recentes da ABIOVE, a produção de soja na atual safra cresce em relação à projeção do mês passado, de 153,6 milhões de toneladas para 155 milhões. Este incremento de 1,4 milhão de toneladas se deve à revisão positiva das inteligências das empresas associadas à entidade com base em informações sobre área plantada e produtividade.
O processamento da soja também cresce em 500 mil toneladas, de 52,5 milhões da última projeção para 53 milhões no atual cenário, muito em função da maior procura por farelo e óleo de soja no mercado motivada por fatores como o aumento da mistura de biodiesel adicionado ao diesel comercial de 10% para 12%.
Vale destacar que nos três primeiros meses deste ano, o esmagamento chegou a 12,1 milhões de toneladas, um salto de 5,6% em comparação ao mesmo período do ano passado (11,5 milhões).
Por falar em coprodutos da soja, a produção de farelo teve um incremento de 1%, de 40,2 milhões de toneladas para 40,6 milhões. Já a estimativa de produção do óleo de soja ficou mantida em 10,7 milhões de toneladas.
Exportações
Mais uma vez, a demanda internacional por produtos do complexo brasileiro da soja elevou as projeções de exportação para este ano.
A soja em grão cresce de 93,7 milhões de toneladas aferidas na projeção anterior para 95,7 milhões no atual balanço. A comercialização do farelo aponta para um pequeno crescimento, de 21 milhões de toneladas para 21,4. A exportação de óleo de soja não sofreu variação e segue em 2,1 milhões de toneladas.
Com estes números, a expectativa é de que as divisas com exportações do complexo soja fiquem na casa dos US$ 66 bilhões neste ano. A saber, soja em grão US$ 52,6 bilhões, farelo US$10,7 bilhões e óleo de soja US$ 2,6 bilhões.
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