Na abertura do Seminário A Força do Petróleo do Rio de Janeiro, Roberto Ardenghy alertou para risco de apagão de mão-de-obra no setor de O&G. A previsão é que o Estado receba investimentos de mais de R$ 180 bilhões até 2030.
Assessoria IBPO presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) , Roberto Ardenghy, defendeu o investimento concentrado na formação profissional especializada no setor para responder à crescente demanda, com previsão de mais de 400 mil novos postos de trabalho até 2030. "Temos hoje a possibilidade de um apagão de mão-de-obra no setor e precisamos nos preparar agora para capacitar mais de 400 mil pessoas nos próximos anos. inteligência artificial e línguas estrangeiras, entre outras habilidades relacionadas à agenda da transição energética", destacou Ardenghy, na abertura de abertura do Seminário A Força do Petróleo do Rio de Janeiro – Um Gigante Energético , na manhã desta quinta-feira (10), no Rio de Janeiro. O executivo completou destacando que o IBP oferece, por meio de sua Universidade Corporativa (UnIBP), mais de 400 cursos de formação profissional especializada.
Maior produtor de petróleo e gás do país, o Estado do Rio de Janeiro respondeu, em janeiro e fevereiro de 2025, por 89% da produção nacional de petróleo e 76% da produção nacional de gás, segundo dados da ANP. No cenário estadual, 53% da economia do Rio de Janeiro é sustentada pelo setor de petróleo e gás – com cerca de 550 mil empregos diretos. O Rio de Janeiro também é o maior exportador desses recursos no âmbito nacional. "Vejam a dimensão que o setor tem para a economia nacional e do estado. O Rio de Janeiro tem hoje mais petróleo que Noruega, México e Angola. Somos hoje o principal exportador para o mercado chinês", comparou o presidente do IBP.
"O setor de petróleo e gás tem importância fundamental para a nossa economia e, também, para a economia do país", afirmou o governador Cláudio Castro. "Enquanto se discute o licenciamento para exploração da Margem Equatorial, já foram anunciados investimentos de mais de R$ 180 bilhões até 2030 no Rio de Janeiro, sendo R$ 120 bilhões somente da Petrobras até 2029", concluiu Cássio Coelho, secretário de Estado da Energia e Economia do Mar.
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