Energia

Pouca chuva provoca incerteza sobre operação de termelétricas

Decisão será tomada em reunião que deve acontecer em junho.

Agência Brasil
21/05/2013 09:36
Visualizações: 511

 

O governo está em dúvida sobre a decisão de reduzir, aumentar ou manter o número de usinas termelétricas em funcionamento. O problema é que está chovendo menos do que o esperado para este mês. A quantidade de chuva, que garante reservatórios cheios e a operação das hidrelétricas, será determinante para a decisão a ser tomada na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.
A reunião será em meados do mês que vem, e a expectativa do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, é positiva. "Espero que os meteorologistas estejam certos, porque estão prevendo que em junho melhora", disse Chipp. "Vamos ver qual será a evolução. Se houver uma expectativa positiva, a gente vai parando [as termelétricas] gradativamente".
De acordo com o diretor, os reservatórios do Sudeste estão com 62,2% de capacidade, bem abaixo dos 95,6% do Norte e acima dos 54,3% do Sul e 49,1% do Nordeste. Na mais recente reunião do comitê, quatro termelétricas das cinco mais caras foram desligadas: TermoManaus, Pau Ferro, Potiguar e Xavante, que somam 300 MW de potência. Se o quadro não for bom em junho, o religamento das usinas é uma das opções.
Para dar maior segurança ao sistema elétrico no ano que vem, quando haverá a Copa do Mundo, o ONS voltou a considerar o ano de pior atividade hidrológica registrado (1971) na hora de definir o nível dos reservatórios que determina o aumento da participação das fontes complementares de energia. "É para garantir o atendimento no ano que vem, mesmo que ocorra a pior hidrologia do histórico de janeiro a abril", explicou.
Em palestra para alunos de pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Hermes Chipp disse que o ONS está empenhado em melhorar o modelo de previsões meteorológicas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, onde é estudada a adoção de modelos usados no Reino Unido ou nos Estados Unidos.
Segundo o diretor, o investimento em previsão do tempo é necessário pela dificuldade de aumentar o número de hidrelétricas no Brasil, que está com o nível médio dos reservatórios caindo ano após ano com a constante elevação da carga. Com uma capacidade maior de previsão, o ONS teria maior antecedência e segurança para acionar as matrizes complementares à hidrelétrica, como a termelétrica.
No ano passado, mesmo com o crescimento do Produto Interno Bruto de 0,9%, a carga se expandiu em 4,2%. Até 2017, o crescimento médio anual do consumo de energia deve ficar entre 4,5% e 5%.

O governo está em dúvida sobre a decisão de reduzir, aumentar ou manter o número de usinas termelétricas em funcionamento. O problema é que está chovendo menos do que o esperado para este mês. A quantidade de chuva, que garante reservatórios cheios e a operação das hidrelétricas, será determinante para a decisão a ser tomada na próxima reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico.


A reunião será em meados do mês que vem, e a expectativa do diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp, é positiva. "Espero que os meteorologistas estejam certos, porque estão prevendo que em junho melhora", disse Chipp. "Vamos ver qual será a evolução. Se houver uma expectativa positiva, a gente vai parando [as termelétricas] gradativamente".


De acordo com o diretor, os reservatórios do Sudeste estão com 62,2% de capacidade, bem abaixo dos 95,6% do Norte e acima dos 54,3% do Sul e 49,1% do Nordeste. Na mais recente reunião do comitê, quatro termelétricas das cinco mais caras foram desligadas: TermoManaus, Pau Ferro, Potiguar e Xavante, que somam 300 MW de potência. Se o quadro não for bom em junho, o religamento das usinas é uma das opções.


Para dar maior segurança ao sistema elétrico no ano que vem, quando haverá a Copa do Mundo, o ONS voltou a considerar o ano de pior atividade hidrológica registrado (1971) na hora de definir o nível dos reservatórios que determina o aumento da participação das fontes complementares de energia. "É para garantir o atendimento no ano que vem, mesmo que ocorra a pior hidrologia do histórico de janeiro a abril", explicou.


Em palestra para alunos de pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro, Hermes Chipp disse que o ONS está empenhado em melhorar o modelo de previsões meteorológicas do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Inpe, onde é estudada a adoção de modelos usados no Reino Unido ou nos Estados Unidos.


Segundo o diretor, o investimento em previsão do tempo é necessário pela dificuldade de aumentar o número de hidrelétricas no Brasil, que está com o nível médio dos reservatórios caindo ano após ano com a constante elevação da carga. Com uma capacidade maior de previsão, o ONS teria maior antecedência e segurança para acionar as matrizes complementares à hidrelétrica, como a termelétrica.


No ano passado, mesmo com o crescimento do Produto Interno Bruto de 0,9%, a carga se expandiu em 4,2%. Até 2017, o crescimento médio anual do consumo de energia deve ficar entre 4,5% e 5%.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
SLB destaca investimentos no Brasil e papel estratégico ...
27/11/25
Internacional
FINDES lidera missão à Europa para impulsionar descomiss...
27/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Onshore potiguar defende licença mais ágil para sustenta...
27/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Estudo aponta forte impacto da cadeia de petróleo e gás ...
27/11/25
Geração/ Transmissão
ENGIE Brasil Energia inicia operação comercial do primei...
27/11/25
Petrobras
Navios da Transpetro recebem bunker com conteúdo renovável
26/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy abre edição 2025 com participaç...
26/11/25
Pré-Sal
Shell conclui assinatura dos contratos de concessão na B...
26/11/25
Gás Natural
Concluída a construção da primeira unidade de liquefação...
26/11/25
PD&I
Ibmec cria centro de pesquisa para estimular debates est...
26/11/25
Apoio Offshore
Camorim receberá R$30 milhões do Fundo da Marinha Mercante
26/11/25
IBP
Posicionamento IBP - Vetos ao PLV 10/2025
26/11/25
Energia
Firjan vai atuar para que o Congresso mantenha os vetos ...
26/11/25
Premiação
AVEVA recebe o prêmio de Parceiro de Manufatura do Ano 2...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Sebrae RN apresentará estudo sobre impacto do onshore no...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Implementos São Paulo expõe Semirreboque 1 eixo na Mosso...
25/11/25
Apoio Marítimo
Ambipar treina no litoral norte paulista para resposta a...
25/11/25
Margem Equatorial
Ineep reforça importância do papel da exploração de petr...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
ABPIP participa do Mossoró Oil & Gas Energy 2025 com pro...
24/11/25
Posicionamento
ONIP - Compromisso com uma Agenda Energética responsável...
24/11/25
Energia Elétrica
Prime Energy registra crescimento de 52% no volume de co...
24/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.