Projeto

Plataforma de internet proporciona troca de experiências entre profissionais do setor nuclear na América Latina

Pianos foi lançada ontem no Rio.

Redação TN/ Ascom Eletrobras
11/07/2013 14:07
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Plataforma de internet proporciona troca de experiências entre profissionais do setor nuclear na América Latina
   
  Projeto é uma parceria entre Eletrobras Eletronuclear, AIEA e organizações de México e Argentina   
  A Eletrobras Eletronuclear lançou nesta quarta-feira (10), no Rio, a Plataforma Ibero-Americana Nuclear de Operadores na Área de Segurança (Pianos), um canal via internet para troca de experiências entre profissionais do setor nuclear de Brasil, Argentina e México, os três países que operam usinas nucleares na América Latina. 
A iniciativa – uma parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – faz parte de um dos principais projetos de cooperação técnica na área de cultura de segurança na região. Além do Brasil, o lançamento ocorreu simultaneamente em cerimônias no México e em Viena, na Áustria (sede da AIEA), interligadas por videoconferência. 
O conceito e a estrutura dessa plataforma web foram desenvolvidos por especialistas dos países participantes (o Brasil é representado pela Eletronuclear), da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern) e da própria AIEA. O projeto também é financiado pela União Europeia, que periodicamente audita as etapas cumpridas. 
Cooperação técnica
A Pianos surgiu como forma de reunir e disponibilizar os dados gerados no âmbito do projeto de cooperação técnica que existe entre as três nações e a AIEA.  Pela iniciativa, representantes das entidades participantes visitaram usinas nucleares em vários países do mundo para identificar boas práticas e aplicá-las em suas organizações de origem. 
A Eletronuclear selecionou a área de supervisão nuclear, também conhecida como nuclear oversight. Trata-se de um processo que avalia a segurança e o desempenho das instalações nucleares através de uma combinação de atividades independentes de monitoramento (auditorias, revisões, inspeções etc) e uma revisão objetiva de indicadores de desempenho.
Para o coordenador de Segurança da Eletronuclear, José Manuel Diaz Francisco – que está à frente da iniciativa na empresa –, a Pianos reflete o avanço que o projeto de cooperação vem tendo desde o seu início. “Mais de 100 profissionais da Eletronuclear participaram do desenvolvimento do projeto. A quantidade de informação gerada foi tão significativa que sentimos a necessidade de criar uma plataforma para facilitar o gerenciamento e o compartilhamento desse material”, ressalta.
Ferramentas permitem interação
José Manuel explica que o acesso à plataforma é aberto a todos os colaboradores da Eletronuclear. A Pianos conta com um blog, um fórum de debates e uma biblioteca virtual, e cada participante faz um perfil ao se inscrever. “Através dessas ferramentas, os colaboradores das organizações participantes podem identificar e interagir com seus pares em outros países, permitindo uma troca de experiências, com foco na segurança. Vale ressaltar que essa interação pode ser feita em inglês, português e espanhol”, acrescenta.
Em breve, a Pianos deve contar com a participação de operadoras do setor nuclear da Espanha, que estão negociando a adesão ao projeto. “A entrada da Espanha será interessante para potencializar o debate, já que o país tem grande experiência na operação de reatores nucleares, com sete usinas e cinco organizações operadoras”, frisa o coordenador.
A psicóloga Carolina Furukawa, da Gerência de Desenvolvimento e Capacitação (GDC.A), foi uma das profissionais da Eletronuclear que ajudaram a desenvolver o portal desde o início do projeto. Para ela, a Pianos estimula o intercâmbio entre os profissionais dos países participantes de uma forma bastante enriquecedora em áreas importantes, como segurança e performance humana. “Essa troca de informações é essencial em um setor como o nuclear, que envolve conhecimentos bastante específicos. Além disso, a plataforma é fácil de usar e tem ferramentas muito úteis que facilitam esse intercâmbio”, conclui.  
 

A Eletrobras Eletronuclear lançou ontem (10), no Rio, a Plataforma Ibero-Americana Nuclear de Operadores na Área de Segurança (Pianos), um canal via internet para troca de experiências entre profissionais do setor nuclear de Brasil, Argentina e México, os três países que operam usinas nucleares na América Latina. 


A iniciativa – uma parceria com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) – faz parte de um dos principais projetos de cooperação técnica na área de cultura de segurança na região. Além do Brasil, o lançamento ocorreu simultaneamente em cerimônias no México e em Viena, na Áustria (sede da AIEA), interligadas por videoconferência. 


O conceito e a estrutura dessa plataforma web foram desenvolvidos por especialistas dos países participantes (o Brasil é representado pela Eletronuclear), da Organização Europeia para Pesquisa Nuclear (Cern) e da própria AIEA. O projeto também é financiado pela União Europeia, que periodicamente audita as etapas cumpridas. 


Cooperação técnica


A Pianos surgiu como forma de reunir e disponibilizar os dados gerados no âmbito do projeto de cooperação técnica que existe entre as três nações e a AIEA.  Pela iniciativa, representantes das entidades participantes visitaram usinas nucleares em vários países do mundo para identificar boas práticas e aplicá-las em suas organizações de origem. 


A Eletronuclear selecionou a área de supervisão nuclear, também conhecida como nuclear oversight. Trata-se de um processo que avalia a segurança e o desempenho das instalações nucleares através de uma combinação de atividades independentes de monitoramento (auditorias, revisões, inspeções etc) e uma revisão objetiva de indicadores de desempenho.


Para o coordenador de Segurança da Eletronuclear, José Manuel Diaz Francisco – que está à frente da iniciativa na empresa –, a Pianos reflete o avanço que o projeto de cooperação vem tendo desde o seu início. “Mais de 100 profissionais da Eletronuclear participaram do desenvolvimento do projeto. A quantidade de informação gerada foi tão significativa que sentimos a necessidade de criar uma plataforma para facilitar o gerenciamento e o compartilhamento desse material”, ressalta.


Ferramentas permitem interação


José Manuel explica que o acesso à plataforma é aberto a todos os colaboradores da Eletronuclear. A Pianos conta com um blog, um fórum de debates e uma biblioteca virtual, e cada participante faz um perfil ao se inscrever. “Através dessas ferramentas, os colaboradores das organizações participantes podem identificar e interagir com seus pares em outros países, permitindo uma troca de experiências, com foco na segurança. Vale ressaltar que essa interação pode ser feita em inglês, português e espanhol”, acrescenta.


Em breve, a Pianos deve contar com a participação de operadoras do setor nuclear da Espanha, que estão negociando a adesão ao projeto. “A entrada da Espanha será interessante para potencializar o debate, já que o país tem grande experiência na operação de reatores nucleares, com sete usinas e cinco organizações operadoras”, frisa o coordenador.


A psicóloga Carolina Furukawa, da Gerência de Desenvolvimento e Capacitação (GDC.A), foi uma das profissionais da Eletronuclear que ajudaram a desenvolver o portal desde o início do projeto. Para ela, a Pianos estimula o intercâmbio entre os profissionais dos países participantes de uma forma bastante enriquecedora em áreas importantes, como segurança e performance humana. “Essa troca de informações é essencial em um setor como o nuclear, que envolve conhecimentos bastante específicos. Além disso, a plataforma é fácil de usar e tem ferramentas muito úteis que facilitam esse intercâmbio”, conclui.  

 
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