Redação TN Petróleo/Assessoria
A planta de biogás da Cocal, na unidade de Narandiba/SP, acaba de receber a certificação do RenovaBio pela produção sustentável de biometano, a partir do processamento de resíduos da cana-de-açúcar e gerados em atividades agropecuárias (orgânicos agrossilvopastoris). Dessa forma, se tornou a primeira usina da categoria a ser certificada, segundo registros das ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Brasil).
O processo de certificação teve início em fevereiro desse ano, a partir de uma auditoria externa realizada pela empresa Benri, em que analisaram o processo de produção do biometano na planta da Cocal.
"É um marco para a Cocal e buscaremos sempre a melhoria em processos da nossa usina para nos tornarmos cada vez mais sustentáveis e, com isso, ter uma nota de eficiência energética ambiental cada vez melhor, trazendo resultados para a nossa companhia", disse Felipe Tsuyoshi Isaac Kurihara, analista de novos produtos da Cocal, que acompanhou o processo de certificação.
Com validade de um ano, a certificação permite à empresa emitir os créditos de descarbonização (CBIOs), com base na sua produção de biometano.
"O RenovaBio é de extrema importância para o Brasil, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico, e foi criado com o objetivo de promover a expansão do uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira, visando a redução das emissões de gases de efeito estufa e o cumprimento das metas do Acordo de Paris. Para a Cocal não é diferente e é por isso que hoje temos os certificados no etanol e no biometano. Ser a primeira empresa a obter o certificado de biometano, oriundo de resíduos agrosilvopastoris, é uma grande honra e um marco para o setor e vai ao encontro das metas estratégicas da Cocal", explica Jonatan Vieira dos Santos, supervisor comercial e novos produtos da Cocal.
Sobre o Renovabio
É a Política Nacional de Biocombustíveis, que visa o estabelecimento de metas nacionais anuais de descarbonização para o setor de combustíveis, de forma a incentivar o aumento da produção e da participação de biocombustíveis na matriz energética de transportes do país.
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