Rio de Janeiro

PIB fluminense cresce 1,7% no segundo trimestre do ano

Resultado confirma dinamismo da economia no estado frente a economia nacional. Com avanço na vacinação, federação projeta o Produto Interno Bruto do Rio de Janeiro em 4,2% em 2021

Redação TN Petróleo/Assessoria Firjan
22/09/2021 09:31
PIB fluminense cresce 1,7% no segundo trimestre do ano Imagem: Divulgação/Paula Johas Visualizações: 1642

O Produto Interno Bruto (PIB) fluminense tem alta de 1,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre (0,7%) do ano. A análise da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) destaca o quarto trimestre seguido de taxa positiva e confirma maior dinamismo da economia fluminense frente a economia nacional, que registrou recuo de 0,1%. Na comparação entre os períodos de 2020 e 2021, a alta foi de 10,3%, a primeira desde o primeiro trimestre de 2020.

Os dados são do estudo “Rio de Janeiro: resultados e perspectivas para o PIB”, divulgado pela Firjan. Considerando o avanço da vacinação contra a Covid-19, proporcionando um ambiente econômico mais favorável e resultando na antecipação de decisões de investimento no primeiro semestre do ano, a projeção para o crescimento em 2021 foi revisada para cima, de 3,8% para 4,2%.

“O estudo da Firjan confirma a retomada das economias mundial e nacional, influenciando positivamente a indústria de transformação fluminense, setor que apresentou a maior alta de 21,4% em comparação com o mesmo período de 2020, auge da pandemia. No comparativo ano a ano, também a construção civil cresceu (+11,9%), em linha com o bom momento vivido pelo mercado de trabalho formal. E o setor de serviços subiu 11,1%, na esteira da aceleração do ritmo de vacinação do estado. Isso nos permite revisar o PIB fluminense para 4,2% este ano”, afirma o presidente em exercício da Firjan, Luiz Césio Caetano (foto).

O gerente de Estudos Econômicos da federação, Jonathas Goulart, destaca que a aceleração no processo de retomada da atividade econômica permite avaliar que o PIB industrial fluminense cresça 4% este ano. “A previsão é que a indústria da construção (+5,9%) e da transformação (+5,7%) tenham o maior impacto positivo. Já a expectativa para o setor de serviços também é de um crescimento elevado (+4,4%)”, explica Goulart.

Controle da variante e reformas para 2022

Para o ano que vem, a expectativa é de crescimento de 2,5% no cenário base, considerando o controle da disseminação da nova variante Delta no início de 2022. Para o bom desempenho da economia fluminense, são importantes que as reformas tributária e administrativa, em âmbito federal, e a previdenciária, em âmbito estadual, sejam aprovadas até o fim de 2022.

O segmento da construção civil deve ter a maior alta (+4,6%), influenciada por investimentos de infraestrutura, dado o elevado montante de recursos da concessão dos serviços de saneamento da Cedae e também pela maior demanda por obras residenciais. A previsão para a indústria de transformação também é de crescimento positivo (+2,4%), porém a um ritmo mais moderado, devido à desaceleração do segmento da metalurgia. O setor de serviços também será um importante vetor de geração de emprego e renda (+2,4%), impulsionado pela retomada daqueles segmentos que dependem diretamente da circulação de pessoas, como o turismo. Porém, mesmo que esse crescimento da atividade fluminense se confirme, o PIB estadual ainda fica 3,9% abaixo do nível de atividade recorde de 2014.

O estudo da Firjan traz ainda cenários alternativos para 2022. No cenário pessimista, com a disseminação da variante Delta, comprometendo a recuperação das economias mundiais, afetando a normalização da oferta de insumos até as exportações, além do aprofundamento da crise hídrica e do pior desempenho do quadro fiscal, a economia do estado deve crescer apenas 1,2%. No cenário otimista, com o controle total e não disseminação de novas variantes este ano, favorecendo uma aceleração do ritmo de crescimento da economia mundial, e com a aprovação de reformas estruturais de maneira ampla no primeiro trimestre, a previsão é de crescimento de 4%.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana valorizados
17/11/25
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
14/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
Nova marca
ABPIP moderniza identidade visual e reforça alinhamento ...
13/11/25
Firjan
Enaex 2025 debate reindustrialização, competitividade do...
13/11/25
Entrevista
Rijarda Aristóteles defende protagonismo feminino na era...
13/11/25
COP30
IBP defende setor de O&> como parte da solução para desc...
13/11/25
COP30
Transpetro recebe o Selo Diamante do Ministério de Porto...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.