Bahia

Petrobras oferta ao mercado 8 milhões de m3 de gás natural de Manati

A Petrobras já oferta ao mercado, desde o início de agosto, oito milhões de m3 de gás natural no Campo de Manati, na Baía de Camamu (Costa do Dendê), no Baixo Sul do estado. A nova oferta de gás consolida a Bahia como a maior produtora e fornecedora de gás natural do Nordeste.

Agência Petrobras
13/08/2009 12:17
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A Petrobras já oferta ao mercado, desde o início de agosto, oito milhões de m3 de gás  natural no Campo de Manati, na Baía de Camamu (Costa do Dendê), no Baixo Sul do estado. A nova oferta de gás consolida a Bahia como a maior produtora e fornecedora de gás natural do Nordeste.

 

Segundo Antonio Rivas, gerente geral de Exploração e Produção da Petrobras na Bahia, esse volume produzido em Manati chega em um ótimo momento para a economia brasileira e atende a um compromisso da Petrobras com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, que prevê a ampliação da oferta de gás natural no Brasil. “O Campo de Manati é hoje o maior produtor de gás do Nordeste e o terceiro do Brasil”, festeja Rivas. “O nosso desafio era aumentar em mais dois milhões de m³/dia a oferta de gás de Manati".

 

Para tanto, a Unidade de Exploração e Produção da Bahia realizou obras de ampliação da Estação Vandemir Ferreira (EVF), em São Francisco do Conde, além da construção de um novo duto, substituição de sete quilômetros de dutos e obras de melhoria nas instalações da empresa em Pojuca, onde o gás será processado.

 

Marco Histórico

 

O Projeto Manati representa um marco na economia baiana e também ganhos, em royalties, para as comunidades dos seis municípios que ficam em torno do empreendimento.  A Petrobras, em consórcio com as empresas Queiroz Galvão e Norse Energy, começou a operá-lo em 2006 e logo dobrou a produção na Bahia, um marco histórico, como destacou o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli. Quando esteve na Bahia, para colocar a plataforma em operação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assegurou que o seu Governo e a Petrobras fariam os investimentos e as parcerias necessárias para que não houvesse desestímulos nem fatos negativos, tanto na questão econômica, como na ambiental. O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, deu seu testemunho pessoal de que a operação da plataforma representava um momento importante para o desenvolvimento econômico e social da Bahia.

 

O projeto de produção de gás natural na Bacia de Camamu atinge seis municípios: Cairu, Valença, Jaguaripe, Maragogipe, Salinas das Margaridas e São Francisco do Conde. Todos já recebem os royalties e tributos resultantes da produção local. Outros benefícios são em forma de ações sócioculturais e ambientais que a Petrobras vem implantando, sempre respeitando e atendendo às necessidades das comunidades. A concepção e implantação de Manati obedeceu às melhores alternativas técnicas e socioambientais. Todo o projeto vem sendo realizado de modo que, ao final da vida útil do Campo – previsto para daqui a 20 anos –, a região não sinta os impactos da operação.

 

A plataforma é totalmente automatizada e permite o seu controle à distância. Suas dimensões foram reduzidas, para minimizar o impacto visual numa região famosa pelas belas praias e paisagens. A Petrobras também se preocupou com os impactos ambientais causados pela implantação dos gasodutos: estudou aproximadamente dez alternativas de locais e traçados. Segundo  Rivas, é realizado monitoramento constante da fauna aquática e terrestre, flora, qualidade da água, corais e da atividade pesqueira em toda área de influência do Campo de Manati. Também estão em execução programas de recuperação de áreas degradadas e educação ambiental de trabalhadores. São realizadas ainda ações pontuais, como a feira ambiental na Enseada do Paraguaçu-Maragogipe, limpeza do mangue em Acupe, em Santo Amaro da Purificação, e apoio à implantação do Plano Gestor da Área de Proteção Ambiental de Guaibim.

 

O Projeto Manati inclui plataforma de produção fixa, no município de Cairu; seis poços de produção; gasoduto de 125 quilômetros de extensão; e uma estação de tratamento, no município de São Francisco do Conde. A produção começou com três milhões de metros cúbicos/dia e agora atinge sua capacidade máxima, chegando ao potencial de oito milhões de metros cúbicos/dia.

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