Projeto

Petrobras Biocombustível estuda produção de etanol em Moçambique

Meta é ter mais regiões produtoras.

Agência Petrobras
31/08/2012 14:06
Petrobras Biocombustível estuda produção de etanol em Moçambique Imagem: Diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco Visualizações: 675 (0) (0) (0) (0)

 

O diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, afirmou, na quarta-feira (29), que uma das condições para o etanol se tornar uma commodity global é que mais países passem a produzir. “Projeções apontam apenas duas grandes regiões produtoras em 2020: América do Norte e América do Sul. É importante alcançar a globalização da produção e ter mais regiões produtoras”, comentou o executivo no Seminário Etanol, realizado no Rio de Janeiro. Nessa linha, Castello destacou o projeto em estudo pela subsidiária na África, considerada um dos possíveis novos players para o etanol.
“Somos sócios da Guarani com uma usina de produção de açúcar em Moçambique e estamos avaliando o investimento para produção também de etanol com base no melaço”, comentou, acrescentando que o governo daquele país está legislando um mandato interno para mistura de etanol na gasolina.
O diretor acrescentou que os dados mostram uma oportunidade para o etanol brasileiro que dependerá do aumento da produção nacional. “Em 2020, a América do Norte deve ter um mercado de 80 bilhões de litros contra uma produção de 70 bilhões. O país tem uma janela para exportação e para isso vai precisar vencer desafios internos e aumentar a competividade do etanol”, informou.
Segundo Castello, é importante retomar o perfil de crescimento da produtividade da cana e viabilizar o aumento da produção por hectare. “Trabalhamos para aumentar a eficiência industrial, pesquisamos o sorgo sacarino como alternativa para a entressafra, e temos como meta colocar em operação a primeira unidade de produção comercial de segunda geração da companhia já em 2015”.
Para o consultor do Instituto Datagro, Plínio Nastari, que participou do painel, a origem e desenvolvimento do etanol no Brasil veio da área de petróleo. “O álcool não teria se desenvolvido no país se não fosse a Petrobras, que colocou o produto em cada um dos postos de combustíveis”. Plínio salientou que está otimista com o setor e com a capacidade do etanol virar uma commodity. “Vivemos uma situação transitória que advém da crise financeira, que envelheceu os canaviais, e das condições climáticas, mas o ponto de inflexão já foi superado e se observa a recuperação do rendimento, o que deve trazer aumento de oferta”, avaliou Nastari.
Participaram ainda do painel “Etanol como Commodity Internacional”, Adriano Dalbem, diretor da BP Biofuels Brasil, e Teófilo Lacroze, diretor da Raízen. O seminário faz Programa Rio Capital da Energia, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro.

O diretor de Etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, afirmou, na quarta-feira (29), que uma das condições para o etanol se tornar uma commodity global é que mais países passem a produzir. “Projeções apontam apenas duas grandes regiões produtoras em 2020: América do Norte e América do Sul. É importante alcançar a globalização da produção e ter mais regiões produtoras”, comentou o executivo no Seminário Etanol, realizado no Rio de Janeiro. Nessa linha, Castello destacou o projeto em estudo pela subsidiária na África, considerada um dos possíveis novos players para o etanol.


“Somos sócios da Guarani com uma usina de produção de açúcar em Moçambique e estamos avaliando o investimento para produção também de etanol com base no melaço”, comentou, acrescentando que o governo daquele país está legislando um mandato interno para mistura de etanol na gasolina.


O diretor acrescentou que os dados mostram uma oportunidade para o etanol brasileiro que dependerá do aumento da produção nacional. “Em 2020, a América do Norte deve ter um mercado de 80 bilhões de litros contra uma produção de 70 bilhões. O país tem uma janela para exportação e para isso vai precisar vencer desafios internos e aumentar a competividade do etanol”, informou.


Segundo Castello, é importante retomar o perfil de crescimento da produtividade da cana e viabilizar o aumento da produção por hectare. “Trabalhamos para aumentar a eficiência industrial, pesquisamos o sorgo sacarino como alternativa para a entressafra, e temos como meta colocar em operação a primeira unidade de produção comercial de segunda geração da companhia já em 2015”.


Para o consultor do Instituto Datagro, Plínio Nastari, que participou do painel, a origem e desenvolvimento do etanol no Brasil veio da área de petróleo. “O álcool não teria se desenvolvido no país se não fosse a Petrobras, que colocou o produto em cada um dos postos de combustíveis”. Plínio salientou que está otimista com o setor e com a capacidade do etanol virar uma commodity. “Vivemos uma situação transitória que advém da crise financeira, que envelheceu os canaviais, e das condições climáticas, mas o ponto de inflexão já foi superado e se observa a recuperação do rendimento, o que deve trazer aumento de oferta”, avaliou Nastari.


Participaram ainda do painel “Etanol como Commodity Internacional”, Adriano Dalbem, diretor da BP Biofuels Brasil, e Teófilo Lacroze, diretor da Raízen. O seminário faz Programa Rio Capital da Energia, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Petrobras
US$ 1,7 bilhão serão investidos na destinação sustentáve...
16/04/25
Evento
Naturgy debate papel do gás natural na transição energét...
16/04/25
Combustíveis
ICONIC Base Oil Solutions é a nova distribuidora da Chev...
15/04/25
OTC HOUSTON 2025
Chris Lemons, mergulhador comercial de renome mundial, s...
15/04/25
SPE
Sustentabilidade da indústria de óleo e gás
15/04/25
Oportunidade
Omni Táxi Aéreo abre inscrições para Programa de Estágio...
14/04/25
Parceria
Petrobras e Coppe assinam termo de parceria para reduzir...
14/04/25
Eficiência Energética
Foresea desenvolve tecnologias para redução de emissões ...
14/04/25
Oferta Permanente
ANP contempla Margem Equatorial nos Blocos do 5º Ciclo d...
14/04/25
Etanol
Anidro cai 2,48% e hidratado fecha em alta pela 2ª seman...
14/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow 2025 consolida-se como o maior evento ...
13/04/25
Rio de Janeiro
Promoção Firjan e Infis, 3º Seminário Tributação em óleo...
11/04/25
Apoio Marítimo
Abastecimento inédito de HVO é realizado por efen e Wils...
11/04/25
Oportunidade
Presidente do IBP defende formação profissional para 400...
10/04/25
Vitória PetroShow 2025
Noite dos Âncoras celebra o sucesso do Vitória Petroshow...
10/04/25
Energia Solar
Parque Solar da Acelen está com 50% das obras concluídas
10/04/25
Etanol
Enersugar estabelece meta de 1,7 milhão de toneladas par...
10/04/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Bahia Oil & Gas Energy 2025 está com inscrições abertas
10/04/25
Internacional
Atvos fecha parceria com startup japonesa Tsubame BHB pa...
10/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow movimenta quase R$ 1 bilhão em negócio...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Primeiro Dia do Vitória PetroShow 2025: Petrobras anunci...
09/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22