Redação/Agência Petrobras
A Diretoria Executiva da Petrobras aprovou uma nova política de preços para a comercialização às distribuidoras do Gás Liquefeito de Petróleo comercializado em botijões de até 13 kg e de uso residencial (GLP-P13).
O novo modelo foi definido com base na resolução 4/2005 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que “reconhece como de interesse para a política energética nacional a comercialização, por produtor ou importador, de gás liquefeito de petróleo (GLP), destinado exclusivamente a uso doméstico em recipientes transportáveis de capacidade de até 13kg, a preços diferenciados e inferiores aos praticados para os demais usos ou acondicionados em recipientes de outras capacidades”.
Assim, a política de preços do GLP-P13 não terá como referência a paridade de preços internacionais e está em linha com os parâmetros do Planejamento Estratégico 2017/2021.
O preço final às distribuidoras será formado pela média mensal das cotações do butano e do propano no mercado europeu (“Butane NWE CIF ARA”e “Propane NWE CIF ARA”) convertida em reais pela média diária das cotações de venda do dólar, conforme divulgada pelo Banco Central, acrescida de uma margem de 5%.
As correções de preços terão vigência a partir do dia 05 de cada mês. A exceção será este mês de junho, quando o ajuste de preços passará a ser praticado nas vendas às distribuidoras realizadas a partir do dia 08.
A aplicação da nova fórmula de preços para o GLP-P13 implicará um aumento médio nas refinarias de 6,7% no produto este mês. O preço final ao consumidor pode ou não refletir o ajuste feito nas refinarias. Isso dependerá de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis, especialmente distribuidoras e revendedores, uma vez que a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados.
Na composição de preços ao consumidor, a Petrobras responde por cerca de 25% do valor final, outros 20% são tributos e o restante do preço é composto por distribuição e revenda (55%). O ajuste anunciado foi aplicado sobre os preços praticados pela Petrobras sem incidência de tributos. Se for integralmente repassado aos preços ao consumidor, a companhia estima que o botijão de GLP-P13 pode subir, em média, 2,2% ou R$ 1,25/botijão, isso se forem mantidas as margens de distribuição e de revenda e as alíquotas de tributos.
O último reajuste no preço de GLP-P13 aplicado pela Petrobras ocorreu em 21 de março deste ano.
A política anunciada hoje não se aplica ao GLP destinado a uso industrial/comercial.
A figura abaixo apresenta a estimativa de composição de preços do GLP-P13 ao consumidor final.
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