Pesquisadores se reúnem para debater programa de resíduos em portos

Redação
14/12/2012 12:22

Visualizações: 402 (0) (0) (0) (0)

Dezesseis Universidades federais participam nesta sexta-feira (14), no auditório do Ivig, no Fundão, da 2ª reunião da Rede Institucional do Programa de Resíduos Portuários, da Secretaria Especial de Portos (SEP/PR). A rede é formada por Universidades Federais e Estaduais, Institutos de Pesquisas e consultorias especializadas, que trabalha para implementar o programa "Conformidade Gerencial de Resíduos Sólidos e Efluentes dos Portos”.

Este programa, criado pela SEP em 22 portos brasileiros, visa dar condições para que os empreendimentos possam se adequar às exigências ambientais relacionadas ao gerenciamento dos resíduos, efluentes e fauna sinantrópica (pombos, ratos, insetos e outros animais). A reunião conta ainda com a participação do diretor da secretaria, Antonio Maurício Ferreira Netto, e do professor Marcos Freitas, coordenador do Programa de Planejamento Energético (PPE) da Coppe/UFRJ. O grupo vai debater ajustes metodológicos do trabalho, que está em sua fase principal.

O programa de gerenciamento dos portos é desenvolvido pelo PPE da Coppe/UFRJ, com apoio do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais (Ivig/Coppe). Esta primeira fase de diagnóstico, iniciada no final de 2011 contemplou os 22 portos e deve ser encerrada em fevereiro de 2013. Ao fim deste prazo trará não apenas soluções para melhor coleta e gestão dos resíduos e efluentes oriundos da operação portuária como sugestões para sua valorização econômica sustentável.

Para fazer este diagnóstico, os pesquisadores da Coppe contam com a parceria de profissionais locais de alto nível por meio desta rede de competências. “É sem duvida, uma ação pioneira que um projeto do Executivo Federal reúna a maioria das principais instituições de ensino e pesquisa do país, com a participação de aproximadamente 250 pesquisadores envolvidos diretamente com o Projeto, entre professores, doutores, mestres e graduados e alunos de graduação”, disse o professor Marcos Freitas.