Petrobras

Paulo Roberto da Costa nega acusações na CPI

Ele é suspeito de desviar recursos públicos.

Agência Brasil
10/06/2014 18:22
Visualizações: 588 (0) (0) (0) (0)

 

Dando início às oitivas com os principais envolvidos nas denúncias de corrupção e de contratos irregulares da Petrobras, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga a Petrobras interrogou hoje (10) o ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto da Costa. Ele é suspeito de ter desviado recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O ex-diretor é um dos investigados pela Operação Lava Jato, que busca desarticular uma organização que usava o doleiro Alberto Youssef para fazer lavagem de dinheiro.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), houve desvios na construção da refinaria pernambucana por meio de contratos superfaturados, feitos com empresas que prestaram serviços à Petrobras entre 2009 e 2014. O MPF informou que a obra foi orçada em R$ 2,5 bilhões, mas custou mais de R$ 20 bilhões. “Essa é uma história inventada e fora da realidade. Ela destruiu meu nome e minha reputação, baseada em falsas premissas. Não tive direito de resposta e nem condições de defender porque fiquei 59 dias recluso. Não houve lavagem de dinheiro da Petrobras e não existe contrato superfaturado”, disse Costa.
Paulo Roberto da Costa repudiou e acusou a imprensa por divulgar “dezenas de fatos irreais". "A Petrobas é uma empresa séria e competente. Muita coisa foi dita de forma antiética e sem provas”, disse o ex-diretor ao negar ter feito lavagem de dinheiro que, supostamente, teria sido desviado da estatal. “Colocaram minha figura em posição extremamente delicada e sem fundamentos. Não se joga na lata de lixo meus 35 anos de Petrobras, como fizeram. Prejudicaram minha história e minha família”, acrescentou.
Costa admitiu que conheceu Youssef, a quem prestou serviço de consultoria sobre ser ou não vantajosa a compra, pelo doleiro, da empresa Eco Global – empresa que estaria prestes a assinar contrato com a Petrobras. Como forma de pagamento pela consultoria, Costa teria recebido um veículo Land Rover. “A consultoria foi acertada em 330 mil, mas o Youssef perguntou se poderia pagar com essa Land Rover que custaria R$ 300 mil mais 50 mil da blindagem feita em São Paulo. Como eu estava procurando um carro novo, aceitei. Mas foi para pagar pela consultoria”, disse ele.
Segundo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público não foram encontradas provas de que os repasses ou comissões pagos ao ex-diretor – valores que, segundo os investigadores podem estar relacionados a lavagem de dinheiro – tenham sido prestados. Moro era responsável pela condução do processo, mas a investigação foi suspensa e remetida ao Supremo por determinação do ministro Zavascki. Costa confirmou não ter assinado nenhum contrato pela consultoria, o que poderia servir de prova da prestação do serviço. “O que houve foi trabalho”, disse.

O ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa prestou depoimento hoje (10) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Petrobras. Ele é suspeito de ter desviado recursos públicos na construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O ex-diretor é um dos investigados pela Operação Lava Jato, que busca desarticular uma organização que usava o doleiro Alberto Youssef para fazer lavagem de dinheiro.

Costa repudiou e acusou a imprensa por divulgar “dezenas de fatos irreais". "A Petrobas é uma empresa séria e competente. Muita coisa foi dita de forma antiética e sem provas”, disse o ex-diretor ao negar ter feito lavagem de dinheiro que, supostamente, teria sido desviado da estatal. “Colocaram minha figura em posição extremamente delicada e sem fundamentos. Não se joga na lata de lixo meus 35 anos de Petrobras, como fizeram. Prejudicaram minha história e minha família”, acrescentou.

Costa admitiu que conheceu Youssef, a quem prestou serviço de consultoria sobre ser ou não vantajosa a compra, pelo doleiro, da empresa Eco Global – empresa que estaria prestes a assinar contrato com a Petrobras. Como forma de pagamento pela consultoria, Costa teria recebido um veículo Land Rover. “A consultoria foi acertada em 330 mil, mas o Youssef perguntou se poderia pagar com essa Land Rover que custaria R$ 300 mil mais 50 mil da blindagem feita em São Paulo. Como eu estava procurando um carro novo, aceitei. Mas foi para pagar pela consultoria”, disse ele.

Segundo o juiz Sérgio Moro, a Polícia Federal e o Ministério Público não foram encontradas provas de que os repasses ou comissões pagos ao ex-diretor – valores que, segundo os investigadores podem estar relacionados a lavagem de dinheiro – tenham sido prestados. Moro era responsável pela condução do processo, mas a investigação foi suspensa e remetida ao Supremo por determinação do ministro Zavascki. Costa confirmou não ter assinado nenhum contrato pela consultoria, o que poderia servir de prova da prestação do serviço. “O que houve foi trabalho”, disse.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Rio Pipeline & Logistics 2025
Rio Pipeline & Logistics 2025 começa na próxima semana
05/09/25
Rio Pipeline & Logistics 2025
Grupo Omni Helicopters International leva drones de alta...
04/09/25
IBP
Devedor Contumaz: Aprovação no Senado representa avanço ...
04/09/25
Etanol
Nordeste mostra protagonismo em inovação tecnológica na ...
04/09/25
Reconhecimento
Supergasbras conquista Selo Ouro no Programa Brasileiro ...
03/09/25
Minas Gerais
Com investimento de R$ 314 milhões, centro pioneiro em p...
03/09/25
Copel
Presidente da EPE apresenta visão de futuro do setor elé...
03/09/25
Firjan
Indústria brasileira acumula quatro meses sem cresciment...
03/09/25
Firjan
Junto com a CNI, Firjan inicia missão empresarial nos EU...
03/09/25
Seminário
PPSA destaca potencial de upsides nas áreas que serão le...
02/09/25
Apoio Offshore
Posidonia incorpora PSV Posidonia Lion, sua primeira emb...
02/09/25
Brasil
ETANOL/CEPEA: Menor oferta sustenta preços em agosto pel...
02/09/25
Meio Ambiente
Brasol reduz emissões de GEEs em 72% e atinge marca de 7...
01/09/25
Combustível
Etanol anidro e hidratado registram alta na última seman...
01/09/25
Reconhecimento
Pesquisadora do Mackenzie conquista Prêmio Inventor Petr...
29/08/25
Combustíveis
IBP e FIESP debatem descarbonização da indústria rumo à ...
29/08/25
Etanol
Asprovac, afiliada da ORPLANA, passa a ter representação...
29/08/25
Royalties
Valores referentes à produção de junho para contratos de...
29/08/25
Gás Natural
BRAVA anuncia novo modal para venda de gás na Bahia
28/08/25
Combustíveis
ANP participa da operação Carbono Oculto, para coibir ir...
28/08/25
IBP
Posicionamento - Operações representam passo fundamental...
28/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23