Energia

ONS diz não ter indicação para propor corte de energia

Afirmação foi de Hermes Chipp.

Valor Econômico
29/04/2014 13:07
Visualizações: 747

 

Diretor do ONS diz não ter indicação para propor corte de energia
O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, negou nesta terça-feira que o órgão tenha sugerido à presidente Dilma Rousseff um corte imediato no abastecimento de energia.
 Leo Pinheiro/Valor /  Leo Pinheiro/Valor
"Não temos nenhuma indicação, no momento, para propor racionalização ou racionamento de energia elétrica", afirmou Chipp ao Valor.
Na edição de hoje, o Valor informa que técnicos do ONS defendem nos bastidores um corte imediato de 3 mil a 4 mil megawatts (MW) médios da carga diária de eletricidade. Isso corresponde a um montante de energia entre 4% e 6% do sistema interligado nacional.
Segundo os técnicos, essa medida seria capaz de elevar o nível dos reservatórios de oito a dez pontos percentuais ao término do período seco (fim de novembro), que começa agora. Nas represas do Sudeste e do Centro-Oeste, que formam a principal caixa d'água do país, o índice de armazenamento está hoje em 38,1% da capacidade máxima - o menor nível desde o racionamento de 2001.
De acordo com Chipp, a previsão de afluências para os próximos meses e a estratégia já adotada pelo ONS para preservar o estoque de água acumulado nos reservatórios garantem um risco de déficit de energia inferior a 5% no restante de 2014 e em 2015.
O diretor-geral admitiu que "todos os cenários são contemplados" e "avaliações técnicas podem ter vazado". "Não tenho controle sobre isso, mas sou eu quem respondo pelo órgão e eu nunca sugeri isso [um corte imediato de carga], até pela sua complexidade", afirmou.
O executivo disse ainda só uma "queda brusca" da afluência esperada poderia complicar o cenário. Segundo ele, o ONS não tem motivo para evitar discussões em torno da necessidade de redução do consumo de energia e não se furtará em sugerir um racionamento, se for o caso. "Quando acharmos que não tem mais jeito, por causa da oferta, não teremos problema nenhum em sugerir. Hoje não temos motivos claros para propor algo do gênero".

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, negou nesta terça-feira que o órgão tenha sugerido à presidente Dilma Rousseff um corte imediato no abastecimento de energia. "Não temos nenhuma indicação, no momento, para propor racionalização ou racionamento de energia elétrica", afirmou Chipp ao Valor.

Na edição de hoje, o Valor informa que técnicos do ONS defendem nos bastidores um corte imediato de 3 mil a 4 mil megawatts (MW) médios da carga diária de eletricidade. Isso corresponde a um montante de energia entre 4% e 6% do sistema interligado nacional.

Segundo os técnicos, essa medida seria capaz de elevar o nível dos reservatórios de oito a dez pontos percentuais ao término do período seco (fim de novembro), que começa agora. Nas represas do Sudeste e do Centro-Oeste, que formam a principal caixa d'água do país, o índice de armazenamento está hoje em 38,1% da capacidade máxima - o menor nível desde o racionamento de 2001.

De acordo com Chipp, a previsão de afluências para os próximos meses e a estratégia já adotada pelo ONS para preservar o estoque de água acumulado nos reservatórios garantem um risco de déficit de energia inferior a 5% no restante de 2014 e em 2015.

O diretor-geral admitiu que "todos os cenários são contemplados" e "avaliações técnicas podem ter vazado". "Não tenho controle sobre isso, mas sou eu quem respondo pelo órgão e eu nunca sugeri isso [um corte imediato de carga], até pela sua complexidade", afirmou.

O executivo disse ainda só uma "queda brusca" da afluência esperada poderia complicar o cenário. Segundo ele, o ONS não tem motivo para evitar discussões em torno da necessidade de redução do consumo de energia e não se furtará em sugerir um racionamento, se for o caso. "Quando acharmos que não tem mais jeito, por causa da oferta, não teremos problema nenhum em sugerir. Hoje não temos motivos claros para propor algo do gênero".

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Apoio Offshore
Camorim receberá R$30 milhões do Fundo da Marinha Mercante
26/11/25
IBP
Posicionamento IBP - Vetos ao PLV 10/2025
26/11/25
Energia
Firjan vai atuar para que o Congresso mantenha os vetos ...
26/11/25
Premiação
AVEVA recebe o prêmio de Parceiro de Manufatura do Ano 2...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Sebrae RN apresentará estudo sobre impacto do onshore no...
25/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Implementos São Paulo expõe Semirreboque 1 eixo na Mosso...
25/11/25
Apoio Marítimo
Ambipar treina no litoral norte paulista para resposta a...
25/11/25
Margem Equatorial
Ineep reforça importância do papel da exploração de petr...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
ABPIP participa do Mossoró Oil & Gas Energy 2025 com pro...
24/11/25
Posicionamento
ONIP - Compromisso com uma Agenda Energética responsável...
24/11/25
Energia Elétrica
Prime Energy registra crescimento de 52% no volume de co...
24/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy se consolida como hub energétic...
24/11/25
Etanol
Hidratado sobe pela 6ª semana consecutiva; anidro também...
24/11/25
BRANDED CONTENT
Aquamar Offshore se consolida como fornecedora estratégi...
21/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
PetroSupply Meeting impulsionará negócios no Mossoró Oil...
21/11/25
Premiação
Infotec Brasil é premiada na edição histórica do Ranking...
21/11/25
Resultado
Produção de petróleo da União foi de 174 mil barris por ...
21/11/25
Financiamento
Unicamp inaugura supercomputador de IA financiado pela S...
19/11/25
Combustíveis
Ineep: preços dos combustíveis resistem e não acompanham...
19/11/25
Energia Elétrica
Firjan solicita vetos a artigos do PLV 10/2025, que refo...
19/11/25
Asfalto
Importação de asfaltos: ANP amplia prazo para atendiment...
18/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.