A OGX Petróleo e Gás Participações S.A. encerrou o ano de 2009 com investimentos totais de R$ 639 milhões. Esse valor compreende os gastos efetuados na execução da campanha sísmica 3D (R$ 77 milhões), considerando as etapas de aquisição, processamento e interpretação dos dados nas bacia
Redação/ AgênciasA OGX Petróleo e Gás Participações S.A. encerrou o ano de 2009 com investimentos totais de R$ 639 milhões. Esse valor compreende os gastos efetuados na execução da campanha sísmica 3D (R$ 77 milhões), considerando as etapas de aquisição, processamento e interpretação dos dados nas bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e do Parnaíba, e, principalmente, da robusta campanha de perfuração, iniciada no segundo semestre do ano passado (R$ 562 milhões).
Para a execução de seu plano de negócios, ao longo dos próximos quatro anos (2010-2013), a OGX prevê um investimento de aproximadamente US$ 3 bilhões na perfuração de poços. Esse número é superior aos US$ 2 bilhões estimados inicialmente, por conta dos novos volumes certificados pela consultoria DeGolyer & MacNaughton (D&M), que acabaram demandando uma intensificação da campanha exploratória de 51 poços até 2013 para 79 poços. A companhia mantém ainda a previsão de US$ 1 bilhão no desenvolvimento da produção inicial da bacia de Campos.
Para o Diretor Geral e de E&P, Paulo Mendonça, 2009 representou um ano de grandes avanços e conquistas, marcado pelo sucesso da campanha exploratória, iniciada apenas dois anos após a criação da Companhia. “Os cinco poços perfurados na bacia de Campos nos permitiram identificar extensas acumulações em diferentes idades geológicas e em reservatórios de condições extremamente favoráveis, influenciados pelos vulcanismos da região, revelando a existência de uma nova província petrolífera na parte sul da bacia de Campos”, mencionou Paulo Mendonça, Diretor Geral da OGX. “Esses resultados representam algumas das diversas conquistas que estão contribuindo para uma história de crescimento sem paralelos”, completou.
Segundo o Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Marcelo Torres, a OGX encerra o ano consolidando-se como uma empresa de sólida posição financeira, resultado de seu comprometimento com a execução do plano de negócios e eficiência na gestão de custos. “Mesmo com a expansão de nosso portfólio e com os gastos provenientes do início da perfuração de seis poços, nossa posição de caixa encerrou 2009 atingindo R$ 7,3 bilhões ou, aproximadamente, US$ 4,2 bilhões”, explicou Torres, lembrando que o valor é suficiente para todos os compromissos exploratórios até 2013.
As perfurações nos blocos operados pela OGX foram iniciadas em setembro de 2009. Até fevereiro de 2010, foram finalizadas as perfurações de cinco poços resultando em descobertas de extrema importância para a OGX, que juntas totalizam de 2,1 a 4,7 bilhões de barris de óleo. Este volume é baseado em dados obtidos durante as perfurações associados aos novos dados sísmicos e representa grande parte dos recursos riscados estimados pela D&M para todo portfólio atual da companhia.
Outra conquista importante para a OGX em 2009 foi a nova certificação dos volumes de recursos da Companhia pela consultoria norte-americana D&M. Dois novos relatórios foram elaborados, revelando estimativas de volumes adicionais ao relatório anterior, divulgado em março de 2008. A D&M certificou 6,7 bilhões de barris de óleo equivalente de recursos riscados (considerando uma probabilidade média de 34,5%) e 212 milhões de boe como recursos contingentes líquidos na Bacia do Parnaíba.
A OGX ainda divulgou suas metas de produção para os anos de 2011, 2015 e 2019, com estimativas de uma produção média diária de, respectivamente, 20 mil, 730 mil e 1,380 milhão de barris de óleo equivalente. Para atender sua demanda de longo prazo por equipamentos e serviços de produção, a companhia assinou um Acordo de Cooperação Estratégica para contratação de equipamentos de produção com a OSX Brasil S.A., companhia do grupo EBX voltada para o setor naval. Os equipamentos fornecidos pela OSX contribuirão para que seja atendido, a preços competitivos, o compromisso de conteúdo local assumido pela OGX nos contratos de concessão celebrados com a ANP. A OGX estima que serão necessários 48 equipamentos de produção até 2019, sendo 19 FPSOs, 5 TLWP e 24 WHP.
Durante o ano de 2010, a OGX dará seqüência ao cronograma de perfurações de 27 poços buscando descobrir novas acumulações de óleo e gás, como também delimitar áreas de descobertas já anunciadas. Desde fevereiro de 2010, todas as cinco sondas de perfuração contratadas estão em operação e serão responsáveis pelos poços offshore previstos para este ano entre nas bacias de Campos e Santos, dos quais cinco já foram iniciados.
“Seguimos comprometidos com a meta de início da produção para o princípio de 2011 e estamos extremamente motivados para fazer de 2010 um ano tão especial quanto este que passou, conforme avançamos com a intensa campanha exploratória e com o processo de delimitação de descobertas”, afirmou Mendonça.
No curto prazo é importante destacar o início das perfurações nos blocos 100% OGX da Bacia de Santos e a interpretação dos novos dados sísmicos da bacia do Parnaíba, que será a base para o início das perfurações nesta área, prevista para o primeiro semestre deste ano.
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