Startups em fase de validação apresentam os resultados da aceleração no programa Ocyan Waves Booster
Redação TN Petróleo/AssessoriaEm evento realizado no começo de fevereiro, em sua sede, a Ocyan recebeu as três cleantechs selecionadas para seu programa de aceleração, o Ocyan Waves Booster. Empreendedores da CarbonAir Energy, do Rio de Janeiro (RJ), Atlas Power, de Florianópolis (SC) e TidalWatt, de Santos (SP) puderam apresentar os resultados da jornada de aceleração e esclarecer dúvidas dos mentores e do Comitê de Inovação da Ocyan.
“Estamos muito felizes com os resultados do novo programa da plataforma Ocyan Waves, o qual vai nos permitir contribuir com ações no âmbito da transição energética. Durante seis meses de trabalho e troca de experiências, podemos comemorar a nossa contribuição para o ecossistema de startups que lidam com esse tema”, celebra Patrícia Grabowsky, gerente de Inovação da Ocyan.
A primeira apresentação foi do time da Atlas Power, que desenvolve soluções inovadoras de armazenamento de energia em baterias, com foco em energia solar. Explicaram o conceito, o uso da matriz e os valores do projeto. “O custo é baixo, a durabilidade é maior e apresenta facilidade de adaptação. Nosso objetivo é lançar o battery as a service no terceiro trimestre de 2023”, destaca Diogo Seixas, sócio da Altas. Ele mencionou também que a ideia está em fase avançada já com validação técnica. O desafio agora é a validação do mercado e a obtenção da patente verde.
Depois foi a vez do Mauricio Queiroz, da TidalWatt, startup de geração de energia elétrica a partir de correntes marítimas. “É uma nova proposta que envolve muitos estudos técnicos. Estamos na fase de validação técnica e pretendemos iniciar os ensaios em breve. Na nossa proposta, a geração de energia é feita a partir da captura da energia que é gerada pelo movimento natural das correntes existentes nos oceanos e rios, o que nos dá a possibilidade de atender hidrelétricas e clientes do mercado offshore, como a Ocyan”, pontua o sócio, que lembrou já ter a concessão da patente verde no Brasil.
Por fim, a equipe da CarbonAir, a primeira startup no Brasil a desenvolver tecnologias para captura e utilização de CO2, apresentou o conceito usado para ambientes internos, sobretudo para prédios comerciais. José Adolfo Oliveira, sócio da startup, ressaltou o desenvolvimento da startup no programa.
O evento ainda contou com um painel com Hudson Mendonça, Champion do MIT Reap no Brasil, e Maximiliano Carlomagno, sócio da Innociense, consultoria que auxilia a Ocyan no programa de startups. No debate foram destacadas tendências do setor de energia, tais como o surgimento das startups conhecidas como deeptechs, os desafios no relacionamento com as grandes empresas e papéis dos atores em um ecossistema de inovação. A ideia foi aquecer o público presente e provocá-los antes de assistirem aos pitches das startups. Ao final, as startups e mentores receberam prêmios de reconhecimento a participação no programa.
Próximos passos
Após o evento, o Comitê de Inovação da Ocyan, formado pelo CEO e outros vice-presidentes da empresa, além dos mentores, se reuniram para decidir os caminhos a serem propostos para cada startup. A empresa poderá realizar investimentos (além do aporte inicial já feito nessa fase de aceleração), estabelecer parcerias ou monitorar a evolução de cada uma delas. Muito importante destacar que o objetivo principal é o de apoio no desenvolvimento da startup para o ecossistema de inovação, sem necessariamente avançar para uma relação cliente-fornecedor ou investidor – investida.
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