Portos

O futuro é agora: Mapeamento do Porto Sudeste identifica impactos e riscos climáticos na região

O objetivo é avaliar como as alterações climáticas interferem nas operações portuárias, e desde já, implementar as medidas de mitigação necessárias para reduzir os impactos ambientais

Redação TN Petróleo/Assessoria
13/11/2023 16:35
O futuro é agora: Mapeamento do Porto Sudeste identifica impactos e riscos climáticos na região Imagem: Divulgação Visualizações: 2104 (0) (0) (0) (0)

O Porto Sudeste encomendou à empresa Waycarbon, um Estudo de Riscos Climáticos para avaliar quais seriam os principais desafios que as mudanças climáticas trarão para a operação portuária. Os resultados dessa pesquisa serão compartilhados com a prefeitura de Itaguaí, cuja finalidade é auxiliar nas decisões sobre as medidas a serem tomadas para preservar as pessoas e o patrimônio público.

Ao concluir o mapeamento, o Porto Sudeste se antecipa a uma solicitação da Agência Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ), que tem promovido a discussão dessa pauta. A entidade, inclusive, incentiva os demais terminais portuários do país a realizarem estudos de impactos climáticos nas regiões onde atuam. Cabe ressaltar, que desde 2015, o Porto Sudeste faz o inventário das emissões de gases do efeito estufa (GEE) para a atmosfera para nortear as ações que são desenvolvidas. E agora, a partir da conclusão desse estudo, a empresa trabalhará para implementar outras medidas de mitigação. 

Segundo Ulisses Oliveira, diretor de assuntos corporativos e sustentabilidade do Porto Sudeste, é fundamental que todos tenham a consciência de que os riscos e impactos climáticos não são fenômenos que vão acontecer daqui a vinte ou trinta anos, pois, a cada dia, fica mais evidente que as mudanças, infelizmente, já fazem parte da realidade. "Uma situação destacada no estudo que já afeta o dia a dia do porto são as fortes chuvas que acontecem no país. No início do ano passado, por exemplo, o ramal ferroviário que leva as cargas até a Baía de Sepetiba precisou ser interrompido. Os motivos foram as fortes chuvas no estado de Minas Gerais. Situações como esta resultam em um maior tempo de atracação dos navios, o que impacta diretamente os índices de emissões de carbono do terminal", explicou. 

 

Medidas adotadas

Com o Estudo de Riscos Climáticos em mãos, o Porto Sudeste já começa a traçar metas cada vez mais efetivas para minimizar os impactos ambientais, incluindo a divisão da pesquisa com o município de Itaguaí. 

Com foco na redução de emissões dos escopos 1 e 2, referentes às atividades operacionais e ao consumo de energia, a empresa passou a investir este ano em certificados de compra de energia renovável, os I-Recs. Outra medida importante é que o terminal portuário não utiliza lâmpadas de iluminação a gás e baniu gases refrigerantes em equipamentos. Além disso, substituiu todos os aparelhos de carregamento de navios, descarga e viradores de vagão, empilhamento e retomada de minério de ferro a diesel por elétricos. Foram adotadas ainda iniciativas de reúso de água e tratamento de efluentes. Atualmente, aproximadamente 90% da água usada na operação vem da chuva e é tratada e reutilizada nos processos operacionais pelas Estações de Tratamento e Reuso de Águas Pluviais (ETRAP's).

Com a conclusão do Estudo de Riscos Climáticos, além de entender os riscos que afetam as operações portuárias, Ulisses reforça que o mais importante é estar atento e comprometido com o meio ambiente. "Seguimos contribuindo com as discussões e soluções que priorizem a responsabilidade ambiental do nosso entorno. Queremos que o Porto Sudeste seja uma inspiração para o setor portuário e motivo de orgulho para nossos colaboradores e comunidade", finaliza Ulisses. 

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