Geração distribuída

O futuro da energia no Brasil está na geração distribuída

Eficiência, estabilidade da operação e economia estão entre as vantagens da cogeração.

Assessoria/Redação
15/03/2016 14:43
Visualizações: 835 (0) (0) (0) (0)

Já se foi o tempo em que as matrizes hídricas eram encaradas como a única e mais acertada fonte de energia no Brasil. Ao contrário, esse modelo está saturando e vem dando espaço para outras formas de energia como a cogeração. As razões para essa mudança são muitas e, sobretudo, econômicas.

Para começar, no sistema de distribuição centralizado, o local de produção de energia fica longe dos centros consumidores, refletindo em volumes significativos de perdas no sistema. Atualmente, o Brasil tem perda de 18% de toda energia gerada, algo em torno R$ 8 bilhões todos os anos. Só esse fator já justificaria a busca por uma geração de energia mais eficiente e com tempo de resposta mais curto diante de eventuais demandas ou ofertas.

Outro fator importante é que no modelo hídrico são necessários investimentos em grande escala e obras que levam anos até serem concluídas. Além disso, a capacidade de armazenamento caiu de 6,3 meses para 4,7 meses nos últimos 10 anos e a previsão é que alcance apenas 3,8 meses até 2018, pouquíssimo tempo no que diz respeito a planejamento econômico e empresarial.

Diante desse cenário, a geração distribuída tem alcançado novo status na matriz nacional, aumentando sua importância e incrementando o modelo da cogeração, onde os grandes consumidores podem gerar sua própria energia de acordo com necessidades específicas e ainda explorar o potencial de economia no processo produtivo e até mesmo comercializar a energia excedente.

Quando falamos de necessidades específicas e energia excedente, estamos falando sobre disponibilidade de energia adequada ao negócio que se deseja instalar; horários de ponta, onde os preços praticados são mais altos e energia gerada não consumida. Um bom exemplo são os shoppings centers que não funcionam sem a energia necessária para iluminar, refrigerar e manter as máquinas funcionando no horário comercial. Num modelo de cogeração, além de não depender da oferta pública regular ou não, o shopping que gerar sua própria energia pode disponibilizar para a rede a energia produzida no horário em que suas lojas estão fechadas. Nesse caso, além de economizar com a produção da própria energia, o shopping ainda pode lucrar com o que não é consumido. O mesmo se aplica às indústrias, condomínios corporativos, hospitais, hotéis etc.

“A geração distribuída oferece vantagens sobre a geração central, pois, a unidade de geração próxima ao consumo permite a diminuição das perdas associadas ao transporte de energia além de economizar investimentos em transmissão, melhorando a estabilidade do serviço de energia elétrica”, afirma José Eustáquio, sócio diretor da Union Rhac, empresa brasileira que há 24 anos atua em todas as vertentes que envolvem a geração distribuída de energia.

A Union Rhac é a única empresa operando no Brasil com capacidade para atuar em todas as etapas do processo para geração distribuída de energia. A Union Rhac é uma empresa de engenharia especializada em cogeração, geração, central de água gelada e recuperação de energia para grandes matrizes, nos quais a empresa projeta, constrói, operam e mantêm. A expertise em todo o processo permite que Union Rhac também opere com o sistema de B.O.T. (Build, Operate and Transfer) com parceiros, no qual os investimentos podem ser realizados pela empresa, com faturamento ao cliente somente após o início da operação das instalações.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Eólica Offshore
Posicionamento IBP - Aprovação do PL de Eólicas Offshore
16/12/24
Etanol
Hidratado volta a cair e anidro fecha valorizado na semana
16/12/24
Energia Eólica
Aprovação do Projeto de Lei 576/2021: Eólicas Offshore n...
13/12/24
Energia Elétrica
ENEL lança edital de chamada pública e libera R$ 59,5 mi...
13/12/24
Oportunidade
Subsea7 abre Programa de Estágio 2025 para diversas áreas
13/12/24
Energia Elétrica
Eletrobras conclui instalação de polos do Innovation Gri...
12/12/24
Hidrogênio Verde
Parceria entre SENAI CIMATEC e Galp viabiliza primeira p...
12/12/24
Petrobras
Novos contratos para construção e afretamento de 12 emba...
12/12/24
Etanol
Lei que regulamenta mercado de carbono no Brasil é sanci...
12/12/24
Termelétrica
Eneva conclui aquisição de usina Gera Maranhão
12/12/24
Sustentabilidade
Ambipar e USP inauguram Centro de Pesquisa e Inovação em...
12/12/24
Apoio Offshore
Omni Táxi Aéreo renova contrato com a TotalEnergies
12/12/24
Avaliação
Brasil ocupa 46ª posição em ranking de competitividade d...
12/12/24
Drilling
Foresea realiza primeira operação de perfuração de poço ...
11/12/24
Transição Energética
Senado aprova programa de incentivo a fontes renováveis
11/12/24
Rio Grande do Norte
Diretor do SENAI-RN aponta oportunidades da transição en...
10/12/24
Oferta Permanente
CNPE aprova inclusão de sete blocos na Oferta Permanente...
10/12/24
Rio de Janeiro
Petrobras, IBP, SINAVAL e ABEEMAR promovem rodada de neg...
10/12/24
Oportunidade
Programa Autonomia e Renda Petrobras abre mais 12,7 mil ...
10/12/24
Indústria Naval
CNPE define índice mínimo de 50% de conteúdo local para ...
10/12/24
Mossoró Oil & Gas Expo
Mossoró Oil & Gas 2024 gera R$ 43 milhões em negócios
09/12/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.